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CNJ concluiu vistorias do Mutirão Carcerário na grande Cuiabá

Da Redação - Arthur Santos da Silva

Concluindo as vistorias na grande Cuiabá, a Unidade Prisional Luiz Gonzaga Coelho de Miranda (Cadeia Pública de Várzea Grande), recebeu, às 9h desta terça-feira (19), a equipe do Mutirão Carcerário, desenvolvido em parceria entre o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e o Poder Judiciário de Mato Grosso.

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O mutirão é desenvolvido em duas frentes, além das inspeções in loco, uma equipe compostas por magistrados, promotores e defensores públicos revisam cerca de 10 mil processos de recuperandos de Mato Grosso.
De acordo com o juiz titular da 2ª Vara de Execução Penal de Campo Grande (MS) e representante designado pelo CNJ para exercer a função de juiz-coordenador do mutirão em Mato Grosso, Albino Coimbra Neto, é muito difícil que haja recuperação dos presos na situação em que os presídios se encontram.

“Mato Grosso não foge à regra do resto dos presídios do país. Ainda há muita coisa a se fazer. Falta oferta de trabalho e cursos de qualificação aos recuperandos, rotinas no interior das unidades, condições adequadas de higiene, sem contar com o problema alarmante da superlotação”, afirma Albino.

Até o momento cinco das nove maiores unidades prisionais do Estado receberam a equipe. Ao final dos trabalhos um relatório será produzido pelo juiz-coordenador do CNJ no mutirão em Mato Grosso, Albino Coimbra Neto. O documento será enviado ao Conselho Nacional e também às autoridades do sistema em Mato Grosso.

Ainda restarão as unidades prisionais das Comarcas de Rondonópolis (20 de agosto/ Quarta-feira), Água Boa (27 de agosto) e Barra do Garças (28 de agosto). As unidades que já passaram pela inspeção foram: A Penitenciária Central, Presídio Feminino, Cadeia Pública de Cáceres e o Presídio Ferrugem em Sinop, além do Centro de Ressocialização de Cuiabá (CRC), antigo Carumbé, que recebeu avaliação bastante positiva do juiz responsável.

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