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Mulher de Cachoeira decide permanecer em silêncio na CPMI
Agência Senado
A mulher do contraventor Carlinhos Cachoeira afirmou na reunião da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do Cachoeira que iria exercer seu direito constitucional de permanecer em silêncio.
Antes, o presidente da CPMI, senador Vital do Rêgo (PMDB-PB), disse que ela comparecia à comissão na condição de investigada, em razão da abertura de inquéritos contra ela pelo Ministério Público Federal, que investiga suspeitas de lavagem de dinheiro e corrupção ativa.
Ele propôs que ela colaborasse com a comissão prestando depoimento em reunião fechada, mas ela repetiu que permaneceria em silêncio. Em seguida, ela foi dispensada e deixou a sala da comissão.
A Constituição garante aos acusados o direito de permanecer em silêncio para não criar provas contra si mesmos.
A reunião da CPMI prossegue na sala 2 da ala Nilo Coelho, no Senado.