O vereador Toninho de Souza (PDT) entrega na tarde de hoje copia dos contratos firmados entre a Prefeitura de Cuiabá e a Estação Primeira de Mangueira ao procurador Paulo Prado. De acordo com o parlamentar, existem aberrações nos dois contratos firmados com a agremiação.

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"No primeiro, o original, estipulou-se que a Municipalidade pagaria R$ 3,6 milhões à escola, para incluir o nome de Cuiabá no desfile de Carnaval. Aliás, ficou notório que os próprios sambistas sabiam quase nada acerca das tradições culturais da nossa cidade. Mas, o mais estranho nesse caso, é a 'medida mágica' adotada pelo Executivo para quitar o restante da dívida, de R$ 800 mil. Para isto, uma cláusula contratual exigia prestação de contas. Então, no desespero de pagar a escola, retiraram o contrato original e assinaram um outro, já com cláusulas alteradas", alega por meio da assessoria de imprensa Toninho de Souza.

O vereador ainda sustenta que no segundo contrato, o pagamento de R$ 2 milhões à Estação Primeira de Mangueira, que deveria ser de competência da iniciativa privada, já foi assumido pela Prefeitura.

"Vou entregar a documentação ao procurador Paulo Prado e solicitar para que o Ministério Público investigue isso, posto que o órgão dispõe de elementos para apurar esse mistério. Alguma coisa está errada aí. Como se diz popularmente, ‘tem gato na tuba’”.

Toninho ainda afirma que o contrato sequer passou pela Secretaria Municipal de Cultura, à época administrada por Luiz Poção. "A Secretaria de Governo, a cargo de Sílvio Fidelis, assumiu e pagou a dívida. Houve uma alteração de caráter fraudulento. Com a palavra final, o Ministério Público".