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Quinta-feira, 28 de março de 2024

Notícias | Criminal

JULGAMENTO DO MENSALÃO

Ministro de MT no Supremo acompanhou revisor 9 vezes

Foto: Reprodução

Ministro de MT no Supremo acompanhou revisor 9 vezes
O julgamento da ação penal 470 (mensalão) pelo Supremo Tribunal Federal (STF) tem sido marcado por divergências entre os ministros Joaquim Barbosa (relator do processo) e Ricardo Lewandowski (revisor). Desde junho de 2002, quando tomou posse como ministro  do STF, o mato-grossense Gilmar Mendes já bateu boca com os dois. Mas, no caso da ação penal, seguiu poucas vezes o entendimento de Lewandowski, cujas decisões são mais “absolvitórias” do que as de Barbosa. A exemplo dos outros ministros, Mendes apresenta seus votos após as explanações feitas por Barbosa e Lewandowski.

O mato-grossense preferiu o entendimento do revisor e votou pela absolvição em nove casos. São eles: 1) João Paulo Cunha (deputado federal e ex-presidente da Câmara dos Deputados) em relação à acusação de peculato (contratação irregular de assessor); 2) Ayanna Tenório (ex-dirigente do banco Rural) em relação ao crime de gestão fraudulenta; 3) Geiza Dias (ex-funcionária da SMP&B), da acusação de lavagem de dinheiro; 4) Pedro Henry (deputado federal pelo PP-MT), das acusações de corrupção passiva, lavagem de dinheiro e formação de quadrilha; 5) Breno Fischberg (ex-dono da corretora Bônus Banval) em relação à formação de quadrilha e lavagem de dinheiro; e 6) José Borba (ex-deputado federal pelo PMDB e prefeito de Jandaia do Sul, PR, pelo PP).

Nascido em Diamantino (209 km de Cuiabá), Mendes já presidiu o STF no biênio 2008-2010. Ele deve votar nesta semana sobre o último item da denúncia oferecida pelo Ministério Público Federal. Treze réus – dos núcleos financeiro, publicitário e político do esquema -- estão incluídos nesse capítulo.
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