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Terça-feira, 23 de abril de 2024

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reconsideração da decisão judicial

Defesa de Filadelfo pede reconsideração de mandado de prisão após cliente se apresentar

Foto: Reprodução

Defesa de Filadelfo pede reconsideração de mandado de prisão após cliente se apresentar
A defesa do empresário do ramo de mineração Filadelfo dos Reis Dias, acusado de arquitetar um plano para assassinar seu ex-sócio, protocolizou ao final da tarde desta terça-feira (23), data em que ele se apresentou à Polícia em cumprimento ao mandado de prisão expedido pelo desembargador da Terceira Câmara Criminal do Tribunal de Justiça, Rondon Bassil Dower Filho, pedido de reconsideração da decisão judicial.

Acompanhado por advogados, Filadelfo se entrega na Delegacia de Capturas de Cuiabá

A petição é assinada pelo advogado Ulisses Rabaneda e requer o magistrado reconsidere o pedido de prisão, que segundo ele se faz necessário para a manutenção da ‘ordem pública’ e para conseguir que ele realmente colabore com a Justiça.

Caso o pedido de Rabaneda seja negado, a defesa deve recorrer ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) e o Supremo Tribunal Federal (STF). Para isso, o advogado do ex-tesoureiro do PT, José Genoino, Arnaldo Malheiros Filho, passou a compor a banca especial de Filadelfo.

Arnaldo está ranqueado entre os tops da área criminal do País. Ele esteve em Cuiabá nesta terça-feira (23) e acompanhou o empresário durante sua apresentação na Delegacia de Capturas de Capital.

Filadeldo havia sido preso em operação do Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco), no dia 24 de março, junto de mais sete pessoas, sob acusação de ter arquitetado uma tentativa de assassinato contra um ex-sócio e outro empresário do ramo de mineração.

De acordo com advogado Ulisses Rabaneda, Filadelfo nunca se esquivou de prestar qualquer tipo de esclarecimento e se entregou espontaneamente à Justiça, tão logo foi intimado em cumprimento ao mandado, ao contrário das alegações utilizadas pelo desembargador Rondon Bassil na decisão que cassou a o habeas corpus concedido pela desembargadora Maria Helena Póvoas horas depois da prisão do empresário. Tais fatos devem ser alegados pela defesa no pedido de reconsideração da decisão judicial ao desembargador.
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