O Sindicato dos Servidores do Poder Judiciário de Mato Grosso (Sinjusmat) rebateu nesta terça-feira (4) declarações do secretário-chefe da Casa Civil, Fábio Garcia, sobre o reajuste salarial de 6,8% para a categoria. 

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Em vídeo de resposta, o presidente do Sinjusmat, Rosenwal Rodrigues, acusou o secretário de mentir ao divulgar informações sobre os vencimentos dos servidores e o impacto financeiro da proposta.

Rosenwal contestou os números apresentados por Garcia. Segundo o sindicalista, a média salarial real dos servidores é de R$ 10.113,53, e não R$ 22 mil, como afirmou o secretário. 

Ele também negou que o impacto do reajuste fosse chegar a R$ 1,6 bilhão, citando o custo total em aproximadamente R$ 42 milhões.

“(...) A média de salário dos servidores do Poder Judiciário de Mato Grosso é R$ 10.113,53, muito diferente da mentira que o senhor está divulgando de R$ 22 mil (...) Fábio Garcia, mais uma vez, mente descaradamente. O projeto de reajuste de 6,8% representa R$ 42 milhões, muito longe de R$ 1,6 bilhão”, rebateu no vídeo.

“Mentiu por três vezes o deputado secretário. Desse jeito, vai ganhar música no Fantástico”, continuou, em referência ao programa da TV Globo em que jogadores de futebol que marcam 3 gols na mesma partida pedem músicas.

O presidente do sindicato ainda questionou a atuação de Fábio Garcia, sugerindo que, em vez de atacar o projeto dos servidores, ele deveria “honrar os votos” e retornar às suas atividades como deputado federal em Brasília.

O projeto de lei nº 1398/2025 prevê reajuste de 6,8% nos salários dos servidores do TJMT e foi aprovado em primeira votação, em sessão tumultuada, no dia 22 de outubro. Na ocasião, a aprovação ocorreu com 8 votos favoráveis, 6 contrários e uma abstenção, após cerca de 30 minutos de discussão. 

Atualmente, o projeto está em análise na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). Em seguida, ele será submetido a uma segunda votação em plenário e, se aprovado, seguirá para a sanção do governador Mauro Mendes (UNIÃO), que tem a prerrogativa de vetar ou aprovar o texto.