A Justiça manteve a prisão termporária de Vitor Hugo Oliveira da Silva, suspeito de pilotar a motocicleta no assassinato da personal trainer Rozeli da Costa Sousa Nunes, de 33 anos, em Várzea Grande. O juiz Pierro de Faria Mendes decidiu manter a prisão temporária nesta quarta-feira (1º), alegando que não há fatos novos que justifiquem a soltura do custodiado.
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Vitor Hugo Oliveira da Silva confessou ter dado apoio logístico ao crime e ter recebido R$ 500 do policial militar Raylton Duarte Mourão, autor dos disparos.
Vitor foi preso nesta terça-feira (30). Segundo o delegado Bruno Abreu, o suspeito alegou à polícia que não sabia que o PM planejava assassinar Rozeli, afirmando ter sido chamado para uma "missão" sem detalhes.
"Ele foi chamado um dia antes para fazer esse homicídio. Na verdade, ele conta que não sabia o que era, que era para fazer um apoio, e na hora ele entendeu o que estava acontecendo", relatou o delegado nesta terça-feira (30), citando a confissão de Vitor Hugo.
"Ele falou para mim que realmente o Raylton passou lá na casa dele um dia antes e combinou de passar lá 3h30 da manhã para fazer uma missão. Mas ele não sabia que missão seria essa. E aconteceu o que aconteceu".
Logo após o crime, o suspeito afirmou que deixou o PM a cerca de 3 quadras da casa e voltou a pé. O delegado também afirmou que o crime está praticamente 90% elucidado e descartou a participação dos pais do PM na trama.
“Pode-se dizer que está 90% elucidado. Precisamos apenas ouvir o Vitor normalmente na delegacia, com mais calma, para fazer perguntas a ele. A conversa que tivemos foi de apenas um minuto. Eu apenas perguntei: 'Foi você?'. Ele respondeu: 'Foi, fui eu que pilotei'. E teria dito que não sabia que era para praticar um homicídio e que recebeu os R$ 500 no dia seguinte”, finalizou.