A Justiça Militar manteve a prisão preventiva dos dois policiais militares envolvidos no assalto a uma agência bancária em Brasnorte, na última quinta-feira (31). A dupla é suspeita de auxiliar os bandidos do “novo cangaço” a assaltarem agência da Cooperativa Sicredi do município.
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De acordo com o secretário de Estado de Segurança, César Roveri, que concedeu entrevista coletiva nesta segunda-feira (4), eles passaram por audiência de custódia e continuaram encarcerados.
Segundo as investigações, os policiais teriam atrasado a perseguição aos bandidos, logo após o assalto. Os militares receberiam dinheiro para permitir a fuga dos criminosos.
A Corregedoria Geral da PM acompanha as prisões e abriu procedimento administrativo para adotar todas as medidas cabíveis ao caso.
A PM reforçou que não coaduna com nenhum tipo de crime ou atividade ilícita por parte de seus integrantes, e ressaltou que atua com tolerância zero contra qualquer ato ilegal praticado fora ou dentro da corporação.
Até o momento, a polícia já prendeu 14 envolvidos, sendo 12 diretamente e os dois militares. O grupo foi localizado na divisa entre Mato Grosso e Rondônia. A prisão aconteceu neste sábado (2) em uma ação com participação das equipes da Coordenadoria de Recursos Especiais (CORE), da Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO).
Ainda não há informações se foi encontrado alguma quantia do valor levado da agência bancária pelos assaltantes. O roubo aconteceu na quinta-feira (31), quando quatro homens fortemente armados invadiram a agência e fizeram reféns. Dois deles foram colocados em uma caminhonete.
Vídeos que circulam nas redes sociais mostram o momento em que os bandidos fazem as vítimas de escudo humano. Após a fuga dos bandidos, os reféns foram liberados a 3km de Brasnorte e o segundo a quase 10km.
