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Sábado, 14 de junho de 2025

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CASO HELOYSA

Pai e filho que mataram adolescente de 16 anos e jogaram corpo em poço viram réus na Justiça

Foto: reprodução

Pai e filho que mataram adolescente de 16 anos e jogaram corpo em poço viram réus na Justiça
Benedito Anunciação de Santana, de 40 anos, e seu filho, Gustavo Benedito Junior Lara de Santana, de 18 anos, tornaram-se réus pelo feminicídio da adolescente Heloysa Maria de Alencastro Souza, de 16 anos. A jovem foi morta asfixiada no mês abril e teve o corpo jogado em um poço de Cuiabá. 


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A denúncia foi aceita pelo juiz Francisco Ney Gaiva, da 14ª Vara Criminal da Capital. Na decisão, o magistrado considerou cinco acusações: feminicídio, lesão corporal, roubo qualificado, extorsão e ocultação de cadáver.

O crime foi cometido no dia 22 de abril, na residência da vítima, no bairro Morada do Ouro, em Cuiabá. A denúncia foi apresentada pelo promotor de Justiça Rinaldo Segundo, que levou em consideração evidências de um planejamento conjunto para o assassinato de Heloysa, enteada de Benedito. 

Gustavo Benedito Junior Lara Santana, de 18 anos, afirmou que o pai ligou para ele pedindo ajuda para cometer o crime, dizendo que "não tinha como voltar atrás". Por volta das 15h, Benedito levou os suspeitos até a casa em uma Fiat Toro e permaneceram aguardando a chegada de Heloysa e a mãe dela.

Heloysa foi surpreendida pelos criminosos e agredida. A Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) apontou que a morte da menor ocorreu por asfixia mecânica, sendo que um cabo USB foi usado no pescoço dela. A adolescente foi assassinada antes da chegada da mãe dela.

O filho de Benedito relatou ainda que a ordem para enforcar a menor foi dada pelo pai, que saiu da propriedade para atender a um chamado do trabalho. Já no início da noite, a mãe de Heloysa chegou à propriedade e foi surpreendida pelos agressores.

Na ocasião, ela estava na companhia de outra mulher e uma criança. A testemunha foi poupada pelos criminosos por estar com um bebê de colo, mas chegou a receber dois tapas e foi obrigada a transferir R$ 1 mil por meio do Pix e que liberariam Heloysa mediante novos recebimentos. Enquanto os comparsas estavam na casa, Benedito realizou um telefonema para revogar a execução da mãe de Heloysa, que foi abandonada na casa.

Com isso, os criminosos roubaram o HB20 e colocaram diversos eletrônicos no veículo. Na ocasião, os suspeitos exigiram a realização de um PIX que só não ocorreu porque os suspeitos acabaram perdendo a senha conseguida mediante a violência e grave ameaça. O corpo de Heloysa foi levado até uma região no bairro Ribeirão do Lipa e jogado em um poço. O grupo envolvido no crime foi localizado pela Polícia Civil.
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