Durante o lançamento do Plano de Ação de Combate ao Desmatamento Ilegal e Incêndios Florestais para o ano de 2025, do Estado de Mato Grosso, o chefe do Ministério Público Rodrigo da Fonseca afirmou que o órgão estará ao lado do Governo nesta luta, sobretudo diante da chegada do período de seca. Fonseca falou sobre ações integradas entre os Poderes para atuar no combate e ressaltou a tecnologia como aliada.
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O Governo de Mato Grosso lançou o Plano nesta quinta-feira (27), no Palácio Paiaguás. Na solenidade, o governador Mauro Mendes também assina o decreto que trata do período proibitivo de queimadas, declaração de emergência ambiental, entre outras providências.
O Plano de Ação de Combate ao Desmatamento Ilegal e Incêndios Florestais contempla recursos orçamentários para a adoção de medidas voltadas à gestão, monitoramento, responsabilização, fiscalização, prevenção e combate, proteção da fauna e comunicação.
O planejamento foi elaborado pelo Comitê Estratégico para Combate ao Desmatamento Ilegal, Exploração Florestal Ilegal e Incêndios Florestais no Estado de Mato Grosso (CEDIF-MT).
O Procurador-Geral, então, colocou o Ministério Público à disposição do Governo para o combate à seca, crimes ambientais e incêndios. Indagado se haveria uma atuação conjunta, Fonseca afirmou que “sem dúvidas”, e que agir preventivamente é crucial para detectar os focos de seca e queimadas.
“Tanto no combate aos crimes ambientais como na tentativa que esse ano a gente tenha uma redução significativa das queimadas no Estado, já que está chegando o período de seca, a gente tem que começar a se movimentar para evitar que as queimadas se repitam como ano passado”, disse.
“Hoje nós temos satélite, nós temos um foco de calor mais fácil de detectar tanto o criminoso, mas também tem aquele que não é advindo da vontade das pessoas, já que o Cerrado tem uma característica que muitas vezes leva a pegar fogo em épocas de seca, ainda mais quando a seca é prolongada. Então a gente tem que agir tanto contra o crime ambiental como na prevenção com os bombeiros da questão do fogo espontâneo, vamos chamar assim”, completou acrescentando que a maior arma para esta luta, hoje, é o uso de tecnologia, pois garante o monitoramento em tempo real dos focos de calor e desmatamentos.