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Sábado, 19 de abril de 2025

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JULGAMENTO MARCADO

Administrador embriagado que atropelou e matou jovem na região do CPA é mantido réu por homicídio

Foto: Reprodução

Administrador embriagado que atropelou e matou jovem na região do CPA é mantido réu por homicídio
A juíza Helícia Vitti Lourenço, da 12ª Vara Criminal de Cuiabá, manteve o microempresário Jorge Antônio Almeida Brito réu por homicídio qualificado, lesão corporal culposa na direção de veículo automotor. Jorge é o motorista que, embriagado, atropelou e matou a jovem Karolina Pereira Carvalho Neves, 31 anos, em 21 de novembro. Ele ainda colidiu contra outros dois veículos e feriu outras três pessoas, no bairro Morada da Serra, região do CPA, em Cuiabá.


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Em decisão proferida nesta terça-feira (18), Lourenço ainda garantiu a validade dos laudos elaborados no local do acidente pela Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec).

Defesa de Jorge alegou ausência de justa causa para o recebimento da denúncia, o que foi rechaçado pela juíza, uma vez que a acusação foi lastreada por documentos, laudos, vídeos e os indícios suficientes de autoria delitiva quanto aos crimes imputados a ele.

O microempresário, que ostenta contra si outras seis ações criminais, sendo duas por violência contra mulher, ainda questionou os laudos elaborados pela Politec no local. Além de rechaçar essa preliminar, a juíza ainda repreendeu a defesa por expor argumentos vagos e imprecisos para tal, e manteve a validade da perícia.

Em relação ao suposto estado de embriaguez do acusado, a Polícia Militar revelou que ele se negou a ser submetido ao teste de etilômetro e, por isso, foi lavrado o auto de constatação de embriaguez pelos agentes militares que atenderam a ocorrência, inclusive assinado por uma testemunha. Diante disso, Lourenço não verificou a necessidade de quaisquer perícias complementares ao caso.

A magistrada também designou audiência de instrução e julgamento para o próximo dia 22 de abril, às 15h30, quando serão inquiridas testemunhas e o suspeito, para posterior decisão.

Jorge segue preso preventivamente enquanto aguarda a sentença de pronúncia, a qual deverá decidir se ele será submetido ou não ao tribunal do júri pelo homicídio. Para o Ministério Público, autor da denúncia confeccionada em janeiro, Jorge deve sentar no banco dos réus.

Ele confessou que estava embriagado e conduzia seu carro em alta velocidade pelo bairro. Em certo momento, ele atingiu outro veículo e, na sequência, a motocicleta de Karla. Com a força da colisão, a jovem morreu no local.

O motorista do segundo carro envolvido no acidente ficou preso às ferragens e foi socorrido para uma unidade médica. Outras três pessoas também se feriram.
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