O Tribunal do Júri condenou Sandro Rogério da Silva a 13 anos de prisão pelo homicídio de Luís Filipe Carecho Nunes, em Portugal, em janeiro de 2007. Ele foi julgado nesta quarta-feira (19), em Cuiabá, e deverá iniciar o cumprimento da pena no regime fechado, sem o direito de recorrer em liberdade.
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O julgamento começou às 9h desta quarta e durou até às 1h desta quinta-feira (20). O procurador da República Pedro Melo Pouchain Ribeiro, lotado no Ministério Público Federal (MPF) em Mato Grosso, atuou no júri, presidido pelo juiz Paulo Cézar Alves Sodré.
No dia 28 de janeiro de 2007, acusado e vítimas tiveram um desentendimento acerca de uma dívida de 25 euros (aproximadamente R$ 150), na cidade de Entroncamento, distrito de Santarém, em Portugal.
O português Luís Filipe Carecho Nunes foi alvejado com um tiro no rosto disparado pelo réu e veio a falecer alguns dias depois. Já o ucraniano Roman Adazhiy foi perseguido pelo acusado, que efetuou novos disparos de arma de fogo. Roman, porém, não foi atingido.
Logo após o crime, o réu se deslocou com a família para a Espanha e, de lá, para o Brasil, onde passou a morar em Tangará da Serra (240 km de Cuiabá). Em 2019 ele teve a prisão decretada no Brasil e, em junho de 2020, ele foi preso na cidade de São Paulo (SP).
O conselho de sentença, então, decidiu condená-lo a 14 anos de prisão, mas o juiz fez a dosimetria da pena e, considerando detração de 4 meses pelo período que Sandro havia ficado preso, a punição foi dosada para 13 anos, sete meses e 26 dias, no regime inicialmente fechado, sem o direito de recorrer em liberdade.