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Quinta-feira, 27 de março de 2025

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18 anos depois

Tribunal do Júri em MT julga brasileiro acusado de matar homem em prostíbulo de Portugal

Foto: Reprodução

Tribunal do Júri em MT julga brasileiro acusado de matar homem em prostíbulo de Portugal
A Justiça Federal de Mato Grosso marcou para a próxima quinta-feira (19), às 9h, o Tribunal do Júri para julgar Sandro Rogério da Silva, acusado de homicídio em Portugal. O julgamento é referente à morte de Luís Filipe Carecho Nunes e à tentativa de homicídio de Roman Adazhiy, em janeiro de 2007 na cidade de Entroncamento, distrito de Santarém, em Portugal. Ele foi preso preventivamente em São Paulo, no dia 11 de junho de 2020.


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A prisão preventiva de Silva foi pedida pelo MPF-MT e decretada no dia 27 de novembro de 2019, pelo juiz federal Francisco Antonio de Moura Junior, principalmente pelo fato de o acusado, desde a data do crime ocorrido em Portugal, ter fugido para o Brasil.

Como a Constituição Federal não autoriza a extradição de brasileiros natos, Portugal transferiu o processo para o Brasil, nos termos de Tratado de Extradição (Decreto nº 1.325/1994). O processo foi submetido ao Superior Tribunal de Justiça (STJ), antes de seu encaminhamento definitivo a Mato Grosso, local de residência do investigado.

De acordo com a denúncia apresentada pelo MPF em Mato Grosso, as vítimas Luís Filipe Carecho Nunes e Roman Adazhiy se desentenderam com o acusado Sandro, na madrugada o dia 28 de janeiro de 2007,por causa de uma dívida de €25 (Vinte e cinco euros) em uma casa de prostituição, da qual a companheira do acusado era proprietária.

O acusado teria perseguido o veículo dos dois homens e disparado, atingindo Luís Felipe na cabeça. Roman conseguiu fugir. Luís não resistiu ao ferimento e morreu no dia 2 de fevereiro. Em seguida, Sandro teria fugido à Espanha e depois ao Brasil, em companhia da mulher e filha, vindo a fixar residência em Tangará da Serra (245 km de Cuiabá).

A audiência preparatória realizada no dia 30 de janeiro definiu que 25 jurados e 15 suplentes poderão compor o júri. O julgamento ocorrerá de forma híbrida, com a presença física do réu e a participação remota de testemunhas através da plataforma Microsoft Teams.

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