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Quinta-feira, 27 de março de 2025

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SOLDADOS DA USURA

Alvos de operação contra grupo que movimentou R$ 73 milhões em golpes de empréstimo ilegal são identificados; confira

Foto: Rogério Florentino/Olhar Direto

Alvos de operação contra grupo que movimentou R$ 73 milhões em golpes de empréstimo ilegal são identificados; confira
Os alvos da Operação Soldados da Usura, deflagrada na manhã desta sexta-feira (07), pelo Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco-MT), em apoio ao Gaeco de Rondônia, foram identificados como: João Silva do Nascimento, Esther Lorena Pimenta, Stella Pimenta do Nascimento, Daniel Victor Lima Bezerra e Naiara dos Santos Ramos.


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Organização que movimentou R$ 73 milhões em golpes com empréstimos ilegais é alvo de operação

O grupo é investigado por golpes a partir da realização de empréstimos ilegais, extorsão, lavagem de dinheiro, estelionato, falsidades ideológicas, entre outros crimes. Carros e imóveis de luxo foram bloqueados, junto com R$ 73,6 milhões.

Esther Lorena é empresária e Daniel teve mandado de prisão cumprido. Ao todo, foram cumpridos três mandados de busca e apreensão em Cuiabá, e o de prisão em Diamantino.

Outros mandados de prisão preventiva e de busca e apreensão estão sendo cumpridos nos estados de Rondônia, Acre, São Paulo, Goiás e Mato Grosso do Sul. 

A fase ostensiva da operação cumpriu nove mandados de prisão preventiva, 42 mandados de busca e apreensão, além de diversas medidas como: indisponibilidade de valores, imóveis, cotas sociais de empresas, veículos de luxo, que totalizam R$ 73.655.246,00, todas determinadas pela Justiça Estadual de Porto Velho.

O Procedimento Investigatório Criminal teve início no Ministério Público de Rondônia a partir da comunicação da Corregedoria-Geral da Polícia Militar do estado, que encaminhou cópias de sindicâncias instauradas contra policiais militares, contendo indícios de crimes de usura e extorsão.

Com o aprofundamento das investigações se identificou uma organização constituída por uma rede de pessoas que tinham as funções de captar “clientes”, fazer empréstimos com juros ilegais, fazer as cobranças com o uso de violência e grave ameaça (inclusive com uso de armas de fogo), seguidos de atos de expropriação patrimonial, já que, em relação a diversas vítimas, os investigados se apossaram de valores e bens que lhes pertenciam, acumulando e movimentando expressivas cifras em dinheiro e bens móveis e imóveis.

(com informações da assessoria)
 
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