O desembargador Orlando Perri, do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), afirmou nesta sexta-feira (7) que o pagamento do “vale-peru” no mês de dezembro de 2024, durante gestão de Clarice Claudino, seguiu exemplo de outros tribunais e teve a intenção de bonificar o “esforço desumano” dos servidores.
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Em dezembro, enquanto presidente, Clarice determinou o pagamento de vale alimentação no valor de R$ 10 mil. O valor pago até então era de R$ 2 mil. A bonificação foi questionada e acabou suspensa pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ).
Perri garantiu que após a decisão do CNJ, membros do Poder Judiciário já desvolveram os valores. “Os magistrados todos devolveram. Tão logo a presidente do tribunal determinou a devolução, os magistrados atenderam o apelo dela e todos, absolutamente todos, devolveram”.
“Outros tribunais fizeram também esse bônus. Certamente a nossa presidente o fez na maior boa-fé, tomando como exemplo inclusive outros tribunais que bonificaram os seus servidores pela produtividade deles. Mato Grosso foi selo ouro, mas uma vez selo ouro. A intenção da presidente do Tribunal de Justiça foi bonificar, gratificar, premiar o esforço desumano dos servidores na obtenção do selo, na produtividade que eles alcançaram”, finalizou Perri.