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Sexta-feira, 28 de março de 2025

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Mais três vítimas entram com ações contra empresa que deu golpe milionário em formaturas

Foto: Reprodução

Mais três vítimas entram com ações contra empresa que deu golpe milionário em formaturas
Mais três vítimas de golpe aplicado pela empresa Imagem Eventos entraram na Justiça na terça-feira (4) buscando reparação pelos prejuízos sofridos após cancelamentos de formaturas. Processos foram consultados pelo Olhar Jurídico, por meio do sistema PJE.


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A estudante de medicina Julia Rizzon Souza moveu uma ação cautelar de urgência, alegando ter sofrido um golpe pela empresa de eventos. A ação busca o bloqueio de R$ 18.808,77 referentes aos valores pagos para a festa de formatura e mais R$ 6.274,41 a título de perdas e danos.
 
A autora alega que a empresa agiu de má-fé ao oferecer promoções para adiantamento de pagamentos pouco antes de declarar dificuldades financeiras. Julia também destaca que a empresa encerrou suas atividades de forma suspeita, simulando uma interrupção de energia elétrica e desativando seus canais de comunicação.
 
Além disso, pedido de recuperação judicial da empresa foi indeferido. A estudante busca, por meio da tutela cautelar, assegurar a restituição dos valores pagos e evitar a dilapidação do patrimônio da empresa.
 
Ariely Ingrid Mesanini de Souza, também estudante, ingressou com uma ação de rescisão contratual cumulada com pedido de restituição de valores e indenização por danos materiais e morais contra a Imagem eventos.
 
Ariely pagou R$ 23.914,54 pela festa de formatura e R$ 800,00 por um serviço de fotografia contratado às vésperas da empresa declarar dificuldades financeiras. A ação aponta que a empresa encerrou as atividades de forma abrupta, sem qualquer comunicação aos clientes, e que o pedido de recuperação judicial foi indeferido pela justiça.
 
A autora alega que a empresa agiu com má-fé ao incentivar pagamentos antecipados mesmo ciente de sua crise financeira. A ação busca a restituição integral dos valores pagos, indenização por danos morais e a aplicação do Código de Defesa do Consumidor com a inversão do ônus da prova.
 
Janine Paula Guimarães Calmon Cézar, mãe de um formando, moveu ação de rescisão contratual com pedido de tutela provisória de urgência contra a empresa. A autora pagou R$ 34.844,07 pelo contrato da formatura, R$ 2.000,00 de aditivo, R$ 4.690,92 de parcelas restantes, R$ 8.229,00 pelo álbum de formatura, R$ 980,00 pelos convites, e R$ 6.300,00 por mais convites comprados dois dias antes da empresa fechar. O total de seus prejuízos é de R$ 55.043,993.

As ações revelam um padrão de comportamento fraudulento por parte da empresa e seus sócios. As alegações incluem: promoções enganosas; encerramento abrupto; ocultação de informações; pedido de recuperação judicial sem fundamento; fuga dos sócios.
 
Os processos aguardam julgamento na Justiça Estadual.
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