Gabriela Batista Tavares passa pelo Tribunal do Júri nesta quinta-feira (30) pelo homicídio de Rodolfo Silva da Costa, jovem ex-servidor da prefeitura que foi espancado e abandonado no Hospital Municipal de Cuiabá, em 2021, quando tinha 29 anos.
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Gabriela foi denunciada em 2022 pelo Ministério Público, que, na acusação, narrou que ela assumiu o risco da produção do resultado de morte de Rodolfo, no dia 31 de agosto de 2021, em frente à "Boate Legenda 56", capital.
A vítima, Rodolfo da Silva Costa, faleceu em 03 de setembro de 2021, devido a traumatismo cranioencefálico, resultado de agressões físicas que sofrera naquela noite.
A acusada, Gabriela Batista Tavares, agrediu a vítima batendo sua cabeça contra o solo de forma violenta e repetida. Após o desentendimento com a vítima, Gabriela imobilizou Rodolfo e iniciou as agressões, parando somente quando a vítima ficou inconsciente.
Rodolfo foi socorrido e encaminhada ao Hospital Municipal de Cuiabá, onde permaneceu intubado, mas não resistiu aos ferimentos. Após o crime, Gabriela fugiu do local sem prestar socorro à vítima.
O Ministério Público Estadual denunciou Gabriela Batista Tavares por homicídio doloso (artigo 121, caput do Código Penal), entendendo que ela assumiu o risco de produzir a morte da vítima dada a violência dos golpes e a omissão de socorro.
A denúncia pediu que Gabriela fosse citada para responder à acusação, que o caso prossiga com instrução regular e que seja levado a julgamento pelo Tribunal do Júri Popular, o que ocorreu. Ela está sendo julgada nesta tarde (30), perante à 1ª Vara Criminal de Cuiabá.