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Quinta-feira, 27 de março de 2025

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embargos de declaração

Decisão mantém júri contra médico e empresária acusados de matar dois em confraternização

Foto: Reprodução

Decisão mantém júri contra médico e empresária acusados de matar dois em confraternização
Juízo da 2ª Vara de Peixoto de Azevedo negou provimento aos embargos de declaração opostos pelas defesas de Bruno Gemilaki Dal Poz, Eder Gonçalves Rodrigues e Inês Gemilaki, mantendo decisão que determina júri popular. Exame do caso ocorreu no dia 29 de janeiro.


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Eles são acusados de matar os idosos Pilso Pereira da Cruz e Rui Luiz Bogo e de tentar matar José Roberto Domingos e Erneci Afonso Lavall, por motivo fútil e utilizando-se de recurso que dificultou a defesa das vítimas.
 
O crime aconteceu em 21 de abril de 2024. De acordo com a denúncia, na data dos fatos o trio invadiu a residência de Ernecir Afonso Lavall em busca dele, efetuando diversos disparos de arma de fogo no local, onde ocorria uma confraternização.
 
Os réus buscavam a supressão da qualificadora de motivo fútil em suas acusações e alegavam que a sentença extrapolou os limites da denúncia inicial. No entanto, o juiz João Zibordi Lara considerou que não houve omissão ou contradição na decisão de pronúncia, mantendo as qualificadoras de motivo fútil e de recurso que dificultou a defesa das vítimas.
 
Em sua decisão, o juiz destacou que "o motivo do crime, considerado fútil, está demonstrado nos autos, sendo relacionado a uma dívida de aluguel e danos à propriedade que Inês Gemilaki possuía em relação à vítima Erneci Afonso Lavall”.
 
Além disso, o magistrado ressaltou que a denúncia já previa a qualificação dos réus como incursos no artigo 121, § 2º, incisos II e IV do Código Penal, ou seja, por homicídio qualificado por motivo fútil e por recurso que dificultou a defesa das vítimas. Dessa forma, o juiz concluiu que "diante da ausência de omissão ou contradição, de rigor o conhecimento e desprovimento dos embargos de declaração".
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