A defesa de Maroan Fernandes Haidar Ahmed, condenado a 21 anos e seis meses de prisão pelo assassinato de Fábio Batista da Silva em 2018, solicitou à 1ª Vara Criminal de Rondonópolis autorização para uso parlatório virtual com o acusado.
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O pedido, protocolado em 17 de janeiro de 2025, tem como justificativa a interrupção abrupta da chamada virtual da unidade federal antes da finalização da sessão de julgamento, o que impediu que Maroan tomasse conhecimento da sentença completa proferida em seu desfavor.
Maroan encontra-se recolhido na Penitenciária Federal de Porto Velho (RO) e participou do julgamento por videoconferência. A defesa argumenta que a interrupção prematura da chamada virtual prejudicou o direito de Maroan de ser informado integralmente sobre a sentença.
O parlatório virtual, portanto, visa garantir que o réu tenha acesso à íntegra da decisão judicial e possa, juntamente com sua defesa, tomar as medidas cabíveis.
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O caso
O réu foi condenado a 21 anos e seis meses de prisão, em regime inicialmente fechado, pelo assassinato de Fábio Batista da Silva, de 41 anos, ocorrido em uma lanchonete de um posto de combustível na cidade de Rondonópolis (218 km de Cuiabá) no ano de 2018, após uma discussão por causa do farol alto do veículo do criminoso.
A vítima reclamou do incômodo provocado pela luz do carro e, após uma discussão, foi alvejada por um tiro quando retornava para a lanchonete.
Maroan Fernandes Haidar Ahmed foi condenado por homicídio qualificado, praticado por motivo fútil e por porte ilegal de arma de fogo. Além da pena de prisão, também foi sentenciado ao pagamento de cinco dias multa.