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Segunda-feira, 10 de fevereiro de 2025

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Médico diz que mãe foi a responsável por tiros que mataram dois e pede revisão de decisão que determinou júri

Foto: Reprodução

Médico diz que mãe foi a responsável por tiros que mataram dois e pede revisão de decisão que determinou júri
O médico Bruno Gemilaki, sentenciado a passar por júri popular junto de sua mãe, Ines Gemilaki, apresentou recurso para rediscutir pronúncia em processo sobre a morte de duas pessoas. Conforme recurso, o crime foi motivado por cobrança indevida de dívida. Ainda segundo a peça, a responsável pelos tiros foi Ines, devendo Bruno se livrar de júri popular.


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Segundo Bruno, conflito descrito no processo ocorreu pelo fato de uma das vítimas, Erneci Afonso Lavall, vulgo “polaco”, ter determinado que cobradores de uma organização criminosa realizassem, de forma extrajudicial, a cobrança de uma dívida inexistente. Deveria ser afastada, então, a qualificadora “motivo fútil”.
 
Ainda conforme Bruno, a denúncia teria atribuído a ele o delito na modalidade de “participação” e à sua genitora, Ines, o delito a título de autora/executora dos fatos praticados. Assim, defesa pede a reforma da sentença, para que seja impronunciado o réu Bruno Gemilaki Dal Poz.
 
O caso

Ministério Público denunciou a empresária Inês Gemilaki, o filho dela, o médico Bruno Gemilaki Dal Poz, e o cunhado dela, o operador de máquinas Eder Gonçalves Rodrigues, por quatro homicídios qualificados, sendo dois consumados e dois tentados.
 
Eles são acusados de matar os idosos Pilso Pereira da Cruz e Rui Luiz Bogo e de tentar matar José Roberto Domingos e Erneci Afonso Lavall, por motivo fútil e utilizando-se de recurso que dificultou a defesa das vítimas. O crime aconteceu em 21 de abril de 2024. 

O Ministério Público do Estado de Mato Grosso ainda requereu a fixação de indenização mínima no valor de R$ 2 milhões para reparação dos danos causados às vítimas e aos seus familiares, no caso dos que faleceram.

De acordo com a denúncia, na data dos fatos o trio invadiu a residência de Ernecir Afonso Lavall em busca dele, e efetuaram diversos disparos de arma de fogo no local, onde ocorria uma confraternização, impossibilitando a defesa das vítimas presentes. Os disparos realizados por Inês Gemilaki vitimaram fatalmente Pilso Pereira da Cruz e Rui Luiz Bogo e atingiram José Roberto Domingos e Erneci Afonso Lavall. 
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