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Sábado, 25 de janeiro de 2025

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mãe e filho

Pronunciados: médico e empresária acusados de matar dois em confraternização passarão por júri

Foto: Reprodução

Pronunciados: médico e empresária acusados de matar dois em confraternização passarão por júri
Juiz João Zibordi Lara, da 2ª Vara de Peixoto de Azevedo, pronunciou o médico Bruno Gemilaki e a empresária Ines Gemilaki, mãe e filho, por quatro homicídios qualificados, sendo dois consumados e dois tentados. Decisão é do dia 9 de janeiro. O operador de máquinas Eder Gonçalves Rodrigues, cunhado de Ines, também foi pronunciado.  Com a decisão, o trio será submetido a júri popular.


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Eles são acusados de matar os idosos Pilso Pereira da Cruz e Rui Luiz Bogo e de tentar matar José Roberto Domingos e Erneci Afonso Lavall, por motivo fútil e utilizando-se de recurso que dificultou a defesa das vítimas. O crime aconteceu em 21 de abril de 2024. 
 
De acordo com a denúncia, na data dos fatos o trio invadiu a residência de Ernecir Afonso Lavall em busca dele, efetuando diversos disparos de arma de fogo no local, onde ocorria uma confraternização, impossibilitando a defesa das vítimas presentes. Os disparos realizados por Inês Gemilaki vitimaram fatalmente Pilso Pereira da Cruz e Rui Luiz Bogo e atingiram José Roberto Domingos e Erneci Afonso Lavall. 
 
Segundo acusação, os denunciados realizaram as execuções devido a uma dívida de Inês Gemilaki com a vítima Enerci, referente a um contrato de locação. Isso porque a denunciada residiu em um imóvel de propriedade da vítima, que ajuizou uma ação de cobrança contra ela.
 
“A análise detida do conjunto probatório produzido nos autos, incluindo os depoimentos colhidos em ambas as fases de persecução criminal, permitem a conclusão de que os réus Bruno Gemilaki Dal Poz, Eder Goncalves Rodrigues e Ines Gemilaki devem ser pronunciados e, consequentemente, julgados pelo Tribunal do Júri, quanto aos delitos praticados em tese em desfavor das vítimas”, diz trecho da decisão.
 
“Diante do exposto, pronuncio os réus Bruno Gemilaki Dal Poz, Eder Goncalves Rodrigues e Ines Gemilaki, já qualificados, como incurso no 121, § 2º, incisos II (motivo fútil) e IV (recurso que dificultou a defesa das vítimas), do Código Penal e artigo 121, § 2º, inciso II (motivo fútil) e IV (recurso que dificultou a defesa das vítimas), c/c artigo 14, inciso II, ambos do Código Penal”, finaliza decisão.
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