O promotor Rodrigo Fonseca Costa foi o mais votado da lista tríplice de candidatos ao cargo de novo Procurador-Geral de Justiça do Ministério Público de Mato Grosso. A eleição entre s ministeriais começou no domingo (1) e encerrou nesta terça-feira (2).
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Rodrigo Fonseca Costa recebeu 207 votos, enquanto o promotor Carlos Eduardo da Silva, 70, e o ex-PGJ, José Antônio Borges, 65.
Agora, os três nomes será encaminhada ao governador Mauro Mendes, a quem caberá a nomeação do novo chefe da instituição. Mauro receberá a lista no primeiro dia útil de 2025 e terá 15 dias para fazer a nomeação.
Rodrigo Fonseca Costa, que começou sua carreira em 2004 e hoje atua na Promotoria de Justiça de Rondonópolis e como membro auxiliar para assessoramento parlamentar na gestão de Deosdete Cruz Júnior, atual PGJ.
Propondo uma gestão que não estimule divisões internas, o promotor de Justiça Carlos Eduardo da Silva oficializou sua candidatura à chefia em setembro, constituindo a terceira via do pleito. Com mais de 27 anos dedicados a instituição, Carlos publicou uma nota oficial carimbando sua candidatura, apontando que está pessoal e profissionalmente pronto para a missão.
Seu lançamento ocorreu após um “racha” na disputa. Isso porque, ainda em setembro, o ex-PGJ José Antônio Borges, divulgou nota apontando interesse em concorrer novamente ao cargo. Borges confirmou o interesse ao Olhar Jurídico, mas explicou que não falará publicamente sobre o tema.
“Informo que, nesta data, estou colocando meu nome à apreciação dos demais colegas do Ministério Público do Estado de Mato Grosso para concorrer ao cargo de Procurador-Geral de Justiça, na eleição interna que será realizada em dezembro deste ano”, traz trecho da nota.
Antes de deixar o cargo, Borges já foi PGJ entre 2019 e 2023. Ele começou a ocupação no órgão em 1992 e atualmente é o titular da Procuradoria de Justiça Especializada na Defesa da Cidadania, Consumidor, Direitos Humanos, Minorias, Segurança Alimentar e Estado Laico. Inicialmente, ele apoiou a candidatura do atual procurador-geral, Deosdete Cruz Junior. Porém, a aliança foi rompida após Deosdete comunicar que não buscará reeleição.
Deosdete, após “romper” com Borges, declarou apoio a Rodrigo Fonseca Costa, que começou sua carreira em 2004 e hoje atua na Promotoria de Justiça de Rondonópolis e como membro auxiliar para assessoramento parlamentar na gestão de Deosdete.
Com a oficialização dos três, os membros da instituição votarão em algum deles e, posteriormente, os nomes serão remetidos ao Conselho Superior do Ministério Público.
Depois disso, o Colégio de Procuradores se reúne para homologar o resultado e, após, o atual PGJ encaminhará a lista ao governador do Estado, Mauro Mendes, a quem caberá realizar a nomeação final.