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Zuquim vê situação pontual e defende responsabilização se esquema no TJMT for comprovado: 'na medida dos atos'

02 Dez 2024 - 10:19

Da Redação - Arthur Santos da Silva/ Max Aguiar

Foto: Alair Ribeiro

Zuquim vê situação pontual e defende responsabilização se esquema no TJMT for comprovado: 'na medida dos atos'
Presidente eleito do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), José Zuquim afirmou que as suspeitas sobre crimes praticados pelos desembargadores João Ferreira Filho e Sebastião de Moraes são pontuais e não afetam o Poder Judiciário. Ainda segundo Zuquim, caso comprovado o cometimento de irregularidades, os envolvidos devem ser punidos.


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“Eu considero uma situação pontual. Nossa magistratura é composta por quase 350 magistrados. Eu não posso modular todo mundo por uma situação pontual. A instituição continua”, afirmou Zuquim.
 
O presidente eleito comentou ainda que o caso está sob supervisão do Supremo Tribunal Federal (STF). O TJMT não tem acesso ao procedimento, que está sob sigilo imposto pelo ministro Cristiano Zanin, relator.
 
“O Tribunal não atua. Quem está atuando é o Supremo Tribunal Federal. Que inclusive acobertou o processo de sigilo. Então nós não podemos nem emitir nada, nem dar opinião.  A única coisa que eu te digo é que a instituição continua. Ela continua ilesa e assim vai continuar. Se definirem lá no STF que há envolvimento, vão ser responsabilizados aqueles que praticaram atos indevidos.”

Ainda conforme Zuquim, seria prematuro emitir qualquer opinião sem conhecer o conteúdo das investigações. “Agora, se for realmente comprovado, haverão eles de ser responsabilizado na medida dos seus atos”.
 
O caso

Os desembargadores Sebastião de Moraes e João Ferreira Filho estão afastados desde o dia 1º de agosto, após decisão do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Conteúdo extraído do celular do advogado Roberto Zampieri, morto em dezembro de 2023, aponta para possibilidade de um esquema de venda de decisões judiciais.

Além do afastamento, Sebastião é João Ferreira foram alvos de Operação Sisamnes, no dia 26 de outubro. Os dois magistrados agora estão sendo monitorados por tornozeleira eletrônica. Eles também tiveram os passaportes apreendidos, além de bloqueio de bens e valores.
 
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