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Terça-feira, 10 de dezembro de 2024

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Veja como atuava os familiares de ex-delator, apontado como líder de esquema que causou rombo de R$ 1,8 bi em MT

Foto: Reprodução

Veja como atuava os familiares de ex-delator, apontado como líder de esquema que causou rombo de R$ 1,8 bi em MT
A operação Gomorra desbaratou esquema que causou rombo de R$ 1,8 bilhão nos cofres públicos, composto por esposa, irmã e sobrinhos do empresário Edézio Correa, bem como agentes públicos, como a prefeita de Barão de Melgaço, Margareth Gonçalves da Silva. Edézio é velho conhecido da Justiça, pois é réu colaborador na ação penal relativa à operação Sodoma, de 2015. Eles foram presos nesta quinta-feira (07) acusados de pagarem propina para surrupiarem os cofres públicos via contratos. 


Leia mais: Seis da mesma família são presos e dois ficam foragidos na operação Gomorra

Ao pedir à Justiça concessão para deflagrar a ação, o  Núcleo de Ações de Competência Originária (Naco), do Ministério Público, organizou um diagrama contendo o vínculo de todas as pessoas físicas e jurídicas investigadas.

No topo da organização, Edézio Correa, sua convivente Tayane Beatriz Silva Bueno, seus sobrinhos Roger Correa da Silva e Waldemar Gil Barros, sua irmã, Eleide Maria Correa e seu sobrinho, Janio Correa da Silva.

O grupo era sócio proprietário das empresas Pontual Comércio e Serviços de Terceirizações, Pantanal Gestão e Tecnologia, Saga Comércio e Serviço Tecnologia e Informatical Ltda e Coentro America Frotas Ltda.

Para surrupiar os cofres públicos, segundo o Naco, ajustes foram celebrados pelo esquema mediante suposta contratação indevida resultante da atuação ilícita do grupo criminoso.

Como Edézio de líder, o grupo fraudava licitações e obtinha vantagens indevidas mediante propina em pelo menos 100 prefeituras e câmaras municipais de Mato Grosso. Prejuízo é estimado em R$ 1,8 bilhão.

Esposa, irmã e sobrinhos do empresário Edézio Correa, réu colaborador na ação penal relativa à operação Sodoma, foram presos nesta quinta-feira (07), na operação Gomorra.

Outras fases
 
Por se tratar de uma investigação complexa, o Naco não descarta a realização de novas fases da operação Gomorra com foco nas mais de 100 prefeituras e câmaras que possuem contratos homologados com as empresas investigadas.

Outro lado

A Empresa SAGA COMÉRCIO E SERVIÇO TECNOLOGIA E INFORMÁTICA LTDA, em respeito e consideração aos mais de 100 clientes do Estado de Mato Grosso, vem por meio desta nota esclarecer e informar o que segue:

No dia 07 de novembro de 2024 foi deflagrada a operação do NACO tendo como alvo a Prefeitura de Barão de Melgaço, sobre suposta fraude em licitações;

Diante disso a empresa informa que atua especificamente no ramo de quarteirização de serviços públicos, há mais de 20 anos, que possui reputação ilibada e notória na área que atua, que preza pelos princípios basilares da Administração Pública e que não praticou qualquer ato ilícito com o intuito de burlar o procedimento licitatório;

Sobre o balizamento de preço de mercado solicitado pela Prefeitura a diferentes Empresas, porém, que pertencem ao mesmo grupo familiar, tem-se a aclarar que, a pesquisa de mercado é realizada exclusivamente pelo Município e considerando que as Empresas possuem funcionários distintos, não há como saber para quais Empresas o Município solicitou orçamento. Portanto, não há qualquer indício de irregularidade nos atos praticados.

Sobre os valores da totalidade dos contratos, supostamente R$ 1,8 bi, cumpre mencionar que a Empresa Quarteirizada não aufere receita dos Municípios, mas das redes de fornecedores, com isso, os valores recebidos são plenamente repassados aos prestadores de serviços e fornecedores dos produtos credenciados no software de gestão.

No mais, a Empresa informa que está em pleno funcionamento e operação, que não houve qualquer bloqueio judicial de valores em suas contas correntes e que está à disposição do órgão fiscal da lei para quaisquer esclarecimentos que forem necessários.
 
Ainda, relevante mencionar sobre a importância do serviço prestado pelas empresas de quarteirização que oportunizam aos gestores a prestação de serviços de utilidade pública e a consequente realização de ações de políticas públicas aos cidadãos.
 



Veja abaixo o diagrama e a lista de contratos

 
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