A Comissão Eleitoral da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-MT) acatou, nesta quarta-feira (06), três representações da Chapa 4 Silva Freire, liderada por Pedro Henrique Marques, contra a divulgação de pesquisas a 15 dias do pleito por duas chapas adversárias. A comissão determinou que os candidatos suspendam imediatamente as publicações e concedeu um prazo de cinco dias para a apresentação das defesas.
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A chapa 4 solicitou a suspensão da pesquisa devido à "clara influência indevida exercida sobre o eleitorado". A candidata Xênia Guerra, da Chapa 3, compartilhou a pesquisa, assim como outros três integrantes: Yuri Robson Borges, candidato a secretário-geral, e Ítalo Leite e Leonardo Campos, candidatos a conselheiros federais.
O também candidato, pela Chapa 2, Pedro Paulo Silva, compartilhou em seu Instagram pessoal o levantamento divulgado pelo site Folhamax. A veiculação "não só infringe a letra da lei, como também provoca impactos negativos no processo eleitoral, desequilibrando a igualdade entre os concorrentes", pontua Pedro Henrique Marques.
Também foi solicitado que, "caso a investigação comprove a infração, seja aplicada a multa máxima aos envolvidos e, se assim for entendido, seja negado o registro da chapa ou cassado o mandato, caso a chapa".