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Quinta-feira, 19 de junho de 2025

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OPERAÇÃO LOBO MAU

Ex-diretor preso por pornografia infantil alega que armazenava material, mas nega que compartilhou conteúdo

Foto: Reprodução

Ex-diretor preso por pornografia infantil alega que armazenava material, mas nega que compartilhou conteúdo
Preso preventivamente por ser flagrado com vasto material de pornografia infantil na sua residência, em Cuiabá, o ex-diretor da Escola Estadual Padre João Panarotto, E.B.O., disse que armazenava o conteúdo há muito tempo, mas negou ter comercializado ou compartilhado.


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Essa afirmação foi dada informalmente pelo ex-diretor a um investigador da Polícia Civil que cumpriu mandados de prisão contra ele nesta quinta-feira (31), quando da deflagração da Operação “Lobo Mau”. Contudo, em seu interrogatório oficial à polícia, ele se resguardou no direito de ficar em silêncio.

Ainda nesta quinta, o juiz Geraldo Fidelis Fernandes, da 2ª Vara Criminal de Cuiabá, converteu o flagrante do ex-diretor de 48 anos em prisão preventiva. Ele foi detido na sua casa, no bairro CPA IV.

A determinação ocorreu durante audiência de custódia, na tarde de ontem, no Fórum da capital. O Ministério Público (MPE) deu parecer para conversão da prisão em flagrante para preventiva. A defesa, por sua vez, solicitou a liberdade provisória.
 
O magistrado seguiu parecer do órgão ministerial e decretou a preventiva. O diretor é suspeito de fazer parte de uma rede criminosa envolvida na produção, no armazenamento e compartilhamento de material de abuso sexual infantil, conhecido como CSAM (Child Sexual Abuse Material).
 
Inicialmente, a Justiça autorizou o cumprimento de mandado de busca contra o ex-diretor. Durante a ação policial, policiais da Delegacia de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente (Deddica) encontraram um vasto material pornográfico.
 
“E, no caso em exame, conclui-se que a ordem pública, que é a paz social, a tranquilidade cuja manutenção é um dos objetivos principais do Estado, será abalada se o autuado permanecer em liberdade, uma vez que a periculosidade concreta demonstrada pelo modus operandi empregado na prática delituosa revela a gravidade dos fatos”, diz trecho da decisão.
 
O magistrado, no entanto, não informou para qual unidade penitenciária o ex-diretor foi encaminhado. O caso segue sendo investigado.
 
Segunda prisão

 
Além de policiais civis, participaram da Operação Lobo Mau agentes do Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado. Além do ex-diretor, outro homem também foi preso ao ser flagrado com o material. O Ministério Público não informou o nome do detido.
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