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Quarta-feira, 11 de dezembro de 2024

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médico entre réus

Mãe, filho e mais um são mantidos presos em ação por morte de dois idosos em casa

Mãe, filho e mais um são mantidos presos em ação por morte de dois idosos em casa
Juiz João Zibordi Lara, da 2ª Vara de Peixoto de Azevedo, manteve prisões preventivas decretadas em face da empresária Inês Gemilaki, do filho dela, o médico Bruno Gemilaki Dal Poz, e do cunhado dela, o operador de máquinas Eder Gonçalves Rodrigues, processados por quatro homicídios qualificados, sendo dois consumados e dois tentados. 


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Ao reexaminar as prisões, magistrados salientou que a fundamentação da medida está perfeitamente justificada por meio dos dados concretos lançados nos autos e não se verificou qualquer alteração substancialmente fática desde a data da decisão.
 
“No caso em apreço, o decreto preventivo em face dos réus deverá se dar pela garantia da ordem pública, especialmente pelo cometimento de crimes com elevado grau de reprovabilidade e brutalidade e pela frieza de sua autoria, na medida que a infração foi praticada em momento de descontração das vítimas, na presença de várias pessoas, justificando, por si só, a custódia antecipada dos suspeitos”.

O caso

A 1° Promotoria de Justiça Criminal de Peixoto de Azevedo  (691km de Cuiabá) os três nomes por quatro homicídios qualificados, sendo dois consumados e dois tentados. Eles são acusados de matar os idosos Pilso Pereira da Cruz e Rui Luiz Bogo e de tentar matar José Roberto Domingos e Erneci Afonso Lavall, por motivo fútil e utilizando-se de recurso que dificultou a defesa das vítimas. O crime aconteceu em 21 de abril de 2024. 

O Ministério Público do Estado de Mato Grosso ainda requereu a fixação de indenização mínima no valor de R$ 2 milhões para reparação dos danos causados às vítimas e aos seus familiares, no caso dos que faleceram.
 
De acordo com a denúncia, na data dos fatos o trio invadiu a residência de Ernecir Afonso Lavall em busca dele, e efetuaram diversos disparos de arma de fogo no local, onde ocorria uma confraternização, impossibilitando a defesa das vítimas presentes. Os disparos realizados por Inês Gemilaki vitimaram fatalmente Pilso Pereira da Cruz e Rui Luiz Bogo e atingiram José Roberto Domingos e Erneci Afonso Lavall. 
 
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