O Ministério Público do Estado (MPE) publicou, nesta quarta-feira (16), o ato de convocação para a formação da lista tríplice para a escolha do novo Procurador-Geral de Justiça, biênio 2025/27. A votação acontecerá entre os dias 1 e 4 de dezembro, com o resultado sendo publicado também no dia 4. Três nomes já se lançaram oficialmente como candidatos: o ex-PGJ José Antônio Borges e os promotores Rodrigo Fonseca (apoiado pelo atual PGJ, Deosdete Cruz Júnior) e Carlos Eduardo da Silva.
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A partir da publicação do ato, os pretensos terão 5 dias úteis para registrar os respectivos pedidos de candidatura, que poderão ser formulados presencialmente no protocolo geral da Procuradoria Geral de Justiça, ou eletronicamente, por meio do endereço eleicoes@mpmt.mp.br.
Propondo uma gestão que não estimule divisões internas, o promotor de Justiça Carlos Eduardo da Silva oficializou sua candidatura à chefia do Ministério Público, em setembro.
Com mais de 27 anos dedicados a instituição, Carlos publicou uma nota oficial carimbando sua candidatura, apontando que está pessoal e profissionalmente pronto para a missão.
Seu lançamento ocorreu após um “racha” nas eleições, que ocorrerão em dezembro. Isso porque, na mesma semana, o ex-PGJ José Antônio Borges, divulgou nota apontando interesse em concorrer novamente ao cargo. Borges confirmou a intenção ao Olhar Jurídico, mas explicou que não falará publicamente sobre o tema.
“Informo que, nesta data, estou colocando meu nome à apreciação dos demais colegas do Ministério Público do Estado de Mato Grosso para concorrer ao cargo de Procurador-Geral de Justiça, na eleição interna que será realizada em dezembro deste ano”, informou Borges.
Antes de deixar o cargo, Borges apoiou a candidatura do atual procurador-geral, Deosdete Cruz Junior. Porém, a aliança foi rompida após Deosdete comunicar que não buscará reeleição.
O atual PGJ, Deosdete Cruz Junior, já declarou apoio a Rodrigo Fonseca, terceiro nome na disputa.
Com a oficialização dos três, os membros da instituição votarão em algum deles e, posteriormente, os nomes serão remetidos ao Conselho Superior do Ministério Público.
Depois disso, o Colégio de Procuradores se reúne para homologar o resultado e, após, o atual PGJ encaminhará a lista ao governador do Estado, Mauro Mendes, a quem caberá realizar a nomeação final.