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Quinta-feira, 14 de novembro de 2024

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VÉSPERA DAS ELEIÇÕES

Colunista social registra queixa-crime contra advogada por suposta extorsão à família Baracat

Foto: Assessoria

Colunista social registra queixa-crime contra advogada por suposta extorsão à família Baracat
O colunista social Fernando Baracat protocolou uma queixa crime contra a advogada Leidiane Rezende Cordeiro Galvão, acusando ela de extorsão. Em um vídeo, a jurista confessa uma proposta de acordo para a família Baracat, do candidato à reeleição Kalil Baracat (MDB), solicitando a quantia de R$ 2 milhões. Ela utilizou indevidamente a imagem de Eveline Carla Baracat de Arruda, de 56 anos, tia de Kalil, com a justificativa de auxiliá-la num processo de inventário.


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Eu um vídeo, Leidiane Galvão admite: “o que a gente tá pedindo como proposta, de dois milhões, isso daqui não é nem 1%, mas eu sei que isso daqui na justiça não vai resolver, então por isso a gente quer essa solução, a gente quer isso, porque eu sei que na justiça não resolve”.
  
O tio de Kalil e irmão de Eveline, o colunista social Fernando Baracat, foi quem fez a denúncia e registrou o Boletim de Ocorrência de extorsão na última terça-feira (1º), ao saber da situação. A extorsão agora é investigada pela 3ª delegacia de Polícia do Jardim Glória de Várzea Grande.
 
Linha do Tempo
  
Faltando cerca de 15 dias para o pleito eleitoral, a advogada teria oferecido ajuda financeira à idosa para a compra de medicamentos, como ela relata.
 
“Frequento a mesma igreja há 10 anos, há uns 5 meses eu comecei a ver ela lá. E quando contei para outra irmã que precisava de dinheiro, ela se ofereceu para me ajudar, me acompanhou até em casa e já chegou gravando.”
  
E Eveline continua: “Três dias depois, ela mandou um carro me buscar e me levou sozinha num escritório chique. Lá, eu assinei um papel porque ela falou que ia me ajudar a receber a herança de minha mãe. Mas depois começou uma conversa de que o jeito de conseguir era divulgar o vídeo que mostrava a minha situação financeira, e eu sabia que isso ia prejudicar Kalil, por isso não aceitei. Mas ela insistiu, que queria colocar na imprensa, e disse que tinha amigos na oposição e que podia passar esse vídeo para eles.”

O Olhar Direto entrou em contato com a delegada Nubya Beatriz Gomes dos Reis para confirmar se houve abertura de inquérito, mas não obteve retorno até o fechamento desta matéria.
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