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Terça-feira, 10 de dezembro de 2024

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VAI PARA ALA EVANGÉLICA

Pai do prefeito de Jangada vai para penitenciária e juiz avisa que ele corre risco de vida por ter testemunhado contra detentos

Foto: Reprodução

Pai do prefeito de Jangada vai para penitenciária e juiz avisa que ele corre risco de vida por ter testemunhado contra detentos
O juiz Júlio César Molina Duarte Monteiro manteve a prisão do produtor rural Edson Joel de Almeida Meira, 58 anos, pai do prefeito de Jangada (70 km de Cuiabá), Rogério Meira, detido na noite de terça-feira (1) no bairro Parque Geórgia, em Cuiabá. Ele estava com mandado em aberto expedido pela Comarca de Rosário Oeste (130 km de Cuiabá).


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O mandado de prisão foi expedido no dia 8 de agosto pelos supostos crimes de furto, roubo e associação criminosa. Conforme a medida, Edinho Meira – como é conhecido – cumprindo pena em regime semiaberto teria descumprido as condições impostas ao supostamente cometer novo crime e o Poder Judiciário expediu novo mandado de prisão.

Após ser submetido a audiência de custódia, o magistrado homologou a prisão de Edson, e oficiou o diretor da Penitenciária Ahmenon Lemos Dantas, onde foi encarcerado, informando que ele testemunhou em outro processo contra alguns presos da cadeia. Diante do risco de morte, então, o juiz informou que Edson necessita ser colocado na ala Evangélica do presídio.
 
A prisão foi realizada por policiais do Batalhão de Rondas Tático Móvel (Rotam) ao receberem informações anônimas que apontavam que um homem, que, provavelmente, estaria com mandado de prisão em aberto, estaria nas imediações do campo de futebol daquele bairro.
 
No local, os militares realizaram a abordagem e confirmaram que o pai do prefeito possui um mandado de prisão. Ele foi encaminhado à Sede Estadual da Polinter para procedimentos. Edson Joel de Almeida Meira (esquerda) é pai do prefeito de Jangada, Rogério Meira (direita).

Sequestrado
 
Em maio, a Polícia Civil prendeu um grupo suspeito de sequestrar Edinho Meira. A ação faz parte da segunda fase da Operação Efeito Dominó, da Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO). O inquérito do caso também foi concluído. O crime aconteceu em outubro do ano passado no município.
 
Edson foi sequestrado, dopado e mantido em cativeiro pelo grupo, que também fez a família e os funcionários da vítima reféns.
 
De acordo com a Polícia Civil, oito investigados já estavam presos temporariamente desde abril deste ano durante a primeira fase da operação. Também foram cumpridos mandados de busca contra os suspeitos. Outras duas prisões foram realizadas contra investigados que estavam em liberdade.
 
Durante as investigações, a polícia apurou a conduta de 12 envolvidos e reuniu elementos que mostram a participação deles no crime, desde os que planejaram o sequestro, os executores da ação e os que emprestaram contas bancárias para receber o dinheiro do resgate.
 
Foram identificados 10 homens e duas mulheres que participaram de todas as etapas do sequestro.
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