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Sábado, 12 de outubro de 2024

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CRIME BÁRBARO

Juiz manda internar cinco menores suspeitos de torturar e matar irmãs que teriam feito sinal do PCC

Foto: Reprodução

Juiz manda internar cinco menores suspeitos de torturar e matar irmãs que teriam feito sinal do PCC
O juiz Ricardo Garcia Maziero, plantonista deste domingo (15) na vara de Porto Esperidião, determinou a internação dos cinco menores envolvidos no assassinato da candidata a vereadora Rayane Alves Porto, 25 anos, e sua irmã, Rithiele Alves Porto, 28 anos, executadas na madrugada de sábado (14) no município.


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Os corpos das irmãs foram encontrados no quarto de uma casa utilizada por supostos membros dedo Comando Vermelho, facção rival ao Primeiro Comando da Capital. Eles teriam sequestrado as vítimas por conta de uma foto que elas apareciam fazendo o sinal "três" com as mãos, símbolo do PCC.  

A internação foi confirmada pela assessoria do Tribunal de Justiça, a qual informou que os cinco menores receberam medida socioeducativa de internação por 45 dias, para posterior análise do juiz competente (Vara da Infância da Comarca), Marcos André da Silva. Por serem menores de idade, os nomes foram preservados.
Depoimento prestado por menor supostamente envolvido no crime revelou que os envolvidos chegaram a ligar para contatos das vítimas, pedindo R$ 100 mil.

Segundo depoimento, um dos envolvidos no crime recebeu a quantia de R$ 11 mil, via PIX. Logo depois, veio a ordem para executar as vítimas.
 
Decisão que manteve prisões de quatro suspeitos de participação nas mortes cita a informação de que o crime brutal aconteceu, em tese, por ordem emanada de dentro da Penitenciária Central do Estado (PCE), por meio de uma pessoa chamada “Véio”.
 
Ainda segundo decisão da audiência de custódia, a ação delituosa ocorreu como uma espécie de “tribunal do crime”. O Juiz Ricardo Garcia Maziero, em atuação como plantonista em Porto Esperidião, converteu em prisões preventivas as prisões em flagrante de Rosivaldo Silva Nascimento, Lucas dos Santos Justiniano, Maikon Douglas Goncalves Roda e Ana Claudia Costa Silva.
 
Rayane e Rithiele foram mortas em Porto Esperidião, após saírem de uma festa. As irmãs estavam acompanhadas de outros dois rapazes. As quatro vítimas foram rendidas pelos criminosos e obrigadas a seguirem para uma casa na região central da cidade.
 
No imóvel as duas irmãs foram torturadas e mortas por meio de golpes de faca. Um dos rapazes também foi torturado, teve uma das orelhas e um pedaço do dedo cortado. Já o quarto jovem sequestrado conseguiu fugir.
 
Conforme investigação inicial, o crime foi cometido em razão das irmãs terem, dias antes, tirado foto fazendo gesto que supostamente fazia menção a uma facção rival dos autores do crime.
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