Membros do Comando Vermelho atuantes em Confresa, “Negueba” e “Rastafari” foram condenados as penas que, somadas, alcançam os 20 anos de prisão, no regime fechado. Eles foram denunciados pelo Ministério Público por tráfico, associação para o tráfico, corrupção de menores e sequestro com tortura (salve). Sentença foi proferida pelo juiz Jean Garcia de Freitas Bezerra nesta terça-feira (3).
Leia mais:
Conglomerado do agro entra em recuperação judicial para renegociar R$ 122 milhões; veja credores
Na denúncia, o órgão ministerial narrou que, em 2020, ambos se uniram ao Comando Vermelho para traficar. Associados com a facção, além de promoverem a venda de entorpecentes no município, também aplicaram um “salve” (sessão de tortura e espancamento) em G.P.S., que teria roubado uma área controlada pela facção.
Além disso, eles criaram um grupo denominado “Confresa Tropa RS”, voltado para contatos com os revendedores de entorpecentes, também denominados de ‘membros’, conforme se extraiu dos celulares de ambos. Negueba confessou que era chefe de uma boca de fumo no município, inclusive aliciando menores para auxiliá-lo no mundo do crime.
Diante disso, o juiz condenou Laelson Silva Sousa, vulgo “Negueba”, e Fernando da Silva Lima, o “Rastafari”, a 10 anos cada um, no regime inicial fechado. Porém, concedeu-lhes o direito de recorrerem da sentença em liberdade.
.jpg "Membros do CV pegam 20 anos por tráfico e por aplicar salve em vítima de Confresa")
