Ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), manteve prisão preventiva em face de Fabrízio Cisneros Colombo, morador de Cáceres detido por participação nos atos antidemocráticos do 8 de janeiro. Decisão consta no Diário de Justiça desta quinta-feira (8).
Leia também
Promotores alegam 'conflito de interesse' e pedem retirada de advogado da família Zampieri em ação sobre morte
Segundo os autos, a prisão preventiva de Colombo foi efetivada em 25 de outubro de 2023. A Procuradoria-Geral da República, em julho de 2024, ofereceu denúncia por associação criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado pela violência e grave ameaça, contra o patrimônio da União e com considerável prejuízo para a vítima, deterioração de patrimônio tombado, concurso de pessoas e concurso material.
Conforme processo, há indícios concretos de que Colombo, a partir de convocações realizadas por meio de grupos em redes sociais e aplicativos de trocas de mensagens, se uniu a uma associação armada com o objetivo de praticar crimes contra do Estado Democrático de Direito.
Alexandre de Moraes, então, salientou ser evidente a necessidade de manutenção da custódia cautelar, com o fim de resguardar a ordem pública. "Diante do exposto, om base nos arts. 312 e 316, parágrafo único, ambos do Código de Processo Penal, mantenho a prisão preventiva de Fabrízio Cisneros Colombo".