O juiz Moacir Rogério Tortato, do Núcleo de Audiência de Custódia, manteve prisão preventiva de Edimilson Argemiro Galvan Filho, servidor da Secretaria Estadual de Assistência Social e Cidadania (Setasc) preso na terça-feira (28), por supostamente desenvolver e administrar uma plataforma na Dark Web para comércio de drogas.
Leia também
Relatório apontou ligação entre sobrinho de Márcia Pinheiro e contratos que geraram despesa de R$ 3 milhões
“Vistos, Verifico que não houve irregularidade na prisão da custodiada, bem como não existem indícios de tortura, agressão ou qualquer ocorrência acerca da atuação policial. Comunique-se o juízo expedidor da ordem acerca do cumprimento do Mandado de Prisão, para fins de regularização, bem como encaminhe-se àquele juízo o pedido de liberdade feito oralmente pela advogada constituída na mídia”, traz documento.
A investigação conduzida pela Polícia Civil do Distrito Federal tem como objetivo a desarticulação de um esquema sofisticado de venda de drogas, operado a partir da Dark Web.
Durante as investigações, foi identificado que o principal investigado, um profissional na área de Tecnologia da Informação, desenvolveu e administrou uma plataforma exclusiva para o comércio ilegal de entorpecentes.
A escolha pela hospedagem do site na Dark Web visava a obstrução de sua identificação pelos órgãos de segurança, explorando o anonimato propiciado pela rede Tor.