O ministro Joel Ilan Paciornik, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), negou habeas corpus e manteve a prisão preventiva do empresário Vilson Mosquem. A decisão é de segunda-feira (11). O empresário aguarda julgamento após ser alvo de uma operação da Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO).
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Segundo o apontado, o empresário era uma das principais lideranças do grupo envolvido com roubo de cargas de soja, milho e defensivos agrícolas.
No âmbito da Operação Safe Agro, deflagrada pela GCCO, Vilson foi condenado a 18 anos e sete meses de reclusão. Ele também foi investigado na Operação Safra II sendo que a audiência de julgamento está marcada para o dia 25 de janeiro de 2024.
A defesa de Vilson entrou com um pedido de habeas corpus para tentar revogar a prisão preventiva ainda que o empresário cumprisse medidas cautelares, como uso de tornozeleira.
Entretanto, o ministro Joel Ilan negou o recurso apontando que "de acordo com a pacífica jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça, a fim de evitar indevida supressão de instância, deve-se aguardar o julgamento de mérito da impetração pela Corte de origem".