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Quarta-feira, 24 de abril de 2024

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ALVOS DA OPERAÇÃO

Casal dono de concessionária e supostos líderes de organização criminosa têm prisões mantidas pela Justiça

Foto: Reprodução

Casal dono de concessionária e supostos líderes de organização criminosa têm prisões mantidas pela Justiça
Supostos membros de organização criminosa que movimentou mais de R$ 70 milhões com roubo de cargas, lavagem de dinheiro e compra e venda de veículos de luxo em Mato Grosso tiveram suas prisões mantidas pelo juiz Jean Garcia de Freias Bezerra, da 7ª Vara Criminal de Cuiabá.​

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João Nassif Massufero Izar, David dos Santos Nascimento, Danilo Pereira Lima, Vadelírio Krug e Rodrigo Calça foram presos no bojo da Operação Xeque Mate, deflagrada pela Polícia Civil em novembro de 2022 com objetivo de apurar os crimes de diversas natureza, como por exemplo associação criminosa armada, receptação qualificada de defensivos agrícolas, lavagem de dinheiro e outros.

Na decisão, publicada no Diário Oficial do TJMT nesta segunda-feira (23), o magistrado apontou que foram encontradas presentes os fatos que justificaram a prisão preventiva dos denunciados, sem alterações que pudessem ensejar em revogação.

“Nos termos do art. 316 do CPP, mantenho a segregação cautelar de JOÃO NASSIF MASSUFERO IZAR, DAVID DOS SANTOS NASCIMENTO, DANILO PEREIRA LIMA, VALDELÍRIO KRUG e RODRIGO CALÇA, bem como a prisão domiciliar de VIVIANE MENEGAZZI”, determinou o juiz.



Para Jean, não há medida cautelar capaz de produzir efeitos suficientes à garantia da ordem pública tendo em vista que a organização criminosa em questão possui fortes indícios de que ainda “pode estar em plena atuação, o certo é que a prisão dos membros identificados é a solução mais viável neste momento”.

Operação Xeque Mate
 
A Polícia Civil de Mato Grosso deflagrou em novembro de 2022 a Operação Xeque Mate para cumprimento de 10 mandados de prisão preventiva e 14 de busca e apreensão contra grupo criminoso que movimentou R$ 70 milhões com roubo de cargas e lavagem de dinheiro. As ordens judiciais são cumpridas nas cidades de Sorriso, Nova Canaã do Norte, Cuiabá e em Toledo (PR).

Apuração realizada pela Delegacia de Sorriso identificou que a associação criminosa armada possuía um líder que agia em diversas frentes, especialmente na receptação qualificada de defensivos agrícolas e de cargas de grãos roubados. Além disso, a associação criminosa atuava na lavagem de capitais oriundos de crimes de diversas naturezas.

A investigação apurou ainda que os defensivos agrícolas eram comprados de diversas associações criminosas especializadas neste tipo de atividade criminosa que, depois, eram revendidos a outros receptadores, que figuravam como “consumidores finais”.

A investigação da Polícia Civil apurou também que o crime de lavagem de dinheiro da organização criminosa teve como outra fonte a compra e venda de automóveis de luxo, por meio de pessoa jurídica.
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