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Quarta-feira, 24 de abril de 2024

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alvo de operação

Transferência de R$ 1,8 milhão foi legal e pagou fundo de iluminação, afirma ex-chefe de gabinete

Foto: Rogério Florentino Pereira/Olhar Direto

Transferência de R$ 1,8 milhão foi legal e pagou fundo de iluminação, afirma ex-chefe de gabinete
Ex-chefe de gabinete do prefeito de Cuiabá e alvo da Operação Capistrum, Antonio Monreal Neto apresentou manifestação explicando que suposto comprovante de transferência no valor de R$ 1,8 milhão efetuada pela conta da Prefeitura Municipal e em favor da empresa Eletroconstro Prestação de Serviços é legal e justificável.

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O Ministério Público levantou suspeita sobre a transferência sob justificativa de que a empresa é investigada pelo Ministério Público em casos de corrupção. A transação, ainda segundo o MPE, não foi localizada na ferramenta RADAR do TCE, onde devem constar todos os pagamentos do município.
 
Em sua defesa, Monreal aponta erro do órgão de acusação. O comprovante de transferência da Conta Única da Prefeitura foi feito para o fundo de iluminação, que é prestado pela empresa Eletroconstro. Referido pagamento foi feito pelo Secretário Municipal de Fazenda Antonio Roberto Possas de Carvalho e não por Luís Antônio Possas de Carvalho, como acusou o MPE.
 
“Referidos documentos podem ser acessados pelo portal transparência da Prefeitura Municipal de Cuiabá, portal esse que o MPE não encontrou o pagamento por desconhecimento ou por falta de interesse em pesquisar”, diz trecho de peça assinada pelo advogado Francisco Faiad.
 
Operação

A Operação Capistrum, que investiga contratação irregular de servidores na Secretaria Municipal de Saúde, além do pagamento de verba denominada Prêmio Saúde, foi deflagrada após investigações originadas no Núcleo de Defesa do Patrimônio Público e da Probidade Administrativa da capital.

O Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), além de determinar o afastamento do prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro, também expediu mandado de prisão temporária contra o chefe de gabinete da Prefeitura, Antônio Monreal Neto. Ambas as medidas já foram revogadas.
 
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