Polícia Civil emitiu parecer pelo não indiciamento do deputado estadual Gilberto Cattani em investigação que apura possível crime de homofobia. Em maio de 2021, nas redes sociais, o parlamentar postou imagem em que afirma: “ser homofóbico é uma escolha, ser gay também”.
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“Inequivocamente, a manifestação de Gilberto Moacir Cattani ocorreu na condição de Deputado. De qualquer forma, não temos convicção de que tenha cometido o 'crime' que lhe fora imputado, razão pela qual deixamos de indiciá-lo” , traz documento assinado pelo delegado Celso Renda Gomes no dia 14 de dezembro.
Investigação foi aberta após pedido do da Ordem dos Advogados em Mato Grosso (OAB-MT), então presidida por Leonardo Campos. Quando da acusação, Cattani reclamou de estar sendo taxado de homofóbico em todos os cantos do estado.
O parlamenta ainda provocou, dizendo que muitos que lhe acusam têm condutas reprováveis e fez questão de levantar o tema sobe violência contra a mulher, o que pôde ser encarado como uma provocação ao então presidente da OAB-MT, acusado de entrar em vias de fato com a ex-mulher.
Ainda sobre a repercussão do caso, em 2021 a vereadora por Cuiabá, Edna Sampaio (PT), foi condenada a pagar uma indenização ao deputado estadual por acusá-lo, nas redes sociais, de ser homofóbico.