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Sexta-feira, 29 de março de 2024

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transferido para a cadeia

Empresário é condenado a 10 anos e seis meses por torturar ex-namorada durante jantar

Foto: Rogério Florentino Pereira/Olhar Direto

Empresário é condenado a 10 anos e seis meses por torturar ex-namorada durante jantar
A Justiça Estadual condenou a 10 anos e seis meses de reclusão o empresário Jhonathan Galbiatti Mira, processado por torturar a ex-namorada na cidade de Primavera do Leste. Decisão foi proferida pela 2ª Vara Criminal, na figura do juiz Roger Augusto Bim Donega.

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Sentença ainda revogou internação em uma clínica de reabilitação e determinou transferência para cumprimento da pena na cadeia. O caso ainda está em segredo de Justiça. Condenação, porém, foi confirmada pela defesa do empresário, que emitiu nota (ao final da matéria).
 
A vítima manteve relacionamento com Jhonathan por aproximadamente seis anos, mas estava separada. Há relatos de sérias alterações, agressões verbais e vias de fato durante o relacionamento.

Em um último encontro, no dia 19 de maio de 2021, o ex-namorado preparou um jantar em sua casa e serviu vinho. Em determinando momento, o agressor exigiu que a vítima lhe fornecesse a senha de seu aparelho celular.

A medida em que ia verificando as mensagens, Jhonathan Galbiatti agredia fisicamente a vítima com socos e tapas, ato que foi qualificado como sessão de tortura. Processo relata sangramento pelas orelhas e perda de consciência.
 
Após retomar a consciência, a vítima conseguiu dirigir até a casa dos pais, local em que dormiu. Quando acordou, familiares perceberam os ferimentos na cabeça.
 
Outro lado
 
A defesa de Jonathan Galbiatti informa que irá recorrer da decisão, não definitiva, da 2ª Vara Criminal de Primavera do Leste, que condenou o empresário e ainda revogou a internação em uma clínica de reabilitação, onde Jonathan estava internado para tratamento desde agosto deste ano.
 
Como o caso está em segredo de justiça, a defesa vai se manifestar apenas no decorrer do processo judicial, mas reforça a importância das garantias do contraditório e da ampla defesa, a qual Jonathan Galbiatti tem direito.
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