Olhar Jurídico

Quinta-feira, 28 de março de 2024

Notícias | Criminal

Pediu prisão preventiva

Promotor de Justiça cita conduta macabra de acusada de mandar matar empresário pai de suas três filhas

Foto: Rogério Florentino/Olhar Direto

Promotor de Justiça cita conduta macabra de acusada de mandar matar empresário pai de suas três filhas
O promotor de Justiça, Samuel Frungilo, responsável por assinar a denúncia oferecida pelo Ministério Público Estadual (MPMT) contra os acusados da morte do empresário Toni da Silva Flor, de 38 anos, baleado no dia 11 de agosto de 2020, em frente a uma academia de Cuiabá, citou a conduta macabra da esposa da vítima, Ana Cláudia Flor, apontada como a mandante do crime. Ele ainda pediu a prisão preventiva dos alvos da operação da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), comandada pelo delegado Marcel Oliveira.

Leia mais:
Presa na terceira fase de operação que apura execução de empresário é manicure da acusada de mandar matar o marido
 
Segundo consta, Ana e Toni estavam casados há 15 anos, tendo inclusive três filhas fruto deste relacionamento. Porém, a relação estava deteriorando, por conta de relacionamentos extraconjugais da acusada. Antes de morrer, inclusive, a vítima teria dito para a mulher que queria o divórcio.
 
Inconformada com a separação e querendo ficar com todos os bens do empresário, Ana então começou a bolar um plano para matar o marido. Para tanto, pediu ajuda a sua manicure, Ediane Aparecida da Cruz Silva, que auxiliou na procura por um “matador”.
 
“Oportunidade em que esta acedeu à macabra solicitação e contactou Wellington Honorio Albino que, por sua vez, com o auxílio de seu amigo Dieliton Mota Da Silva, “terceirizou” o serviço homicida, propondo que a execução do crime fosse perpetrada por Igor Espinosa, que aceitou a tarefa”, diz trecho da denúncia.
 
“Quanto à acusada Ana Cláudia, há que se destacar que o desvalor de sua conduta é flagrantemente grave, já que ordenou a morte do pai de suas três filhas menores, jamais revelando qualquer arrependimento. Neste aspecto, é evidentemente macabra sua conduta de, após o delito por ela mesma planejada em todos os detalhes, ter promovido campanhas em mídias sociais e até eventos públicos onde cobrava justiça pela morte de seu marido”, pontua o promotor na denúncia.
 
O promotor ainda lembra que, durante o andamento do inquérito, foi revelado que Ana Cláudia ainda teria intenção de contratar alguém para matar Igor Espina, com evidente objetivo de evitar que fosse delatada pelo mesmo.
 
Além da denúncia, o MPMT requereu que sejam decretadas as prisões preventivas de Ana Claudia de Souza Oliveira Flor, Igor Espinosa, Wellington Honorio Albino, Dieliton Mota da Silva e Ediane Aparecida da Cruz Silva.
Entre em nossa comunidade do WhatsApp e receba notícias em tempo real, clique aqui

Assine nossa conta no YouTube, clique aqui

Comentários no Facebook

Sitevip Internet