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Sábado, 20 de abril de 2024

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Rota final

Dilmar afirma que ação é prematura, se antecipa e oferece fazenda de R$ 7 milhões

Foto: Rogério Florentino Pereira/Olhar Direto

Dilmar afirma que ação é prematura, se antecipa e oferece fazenda de R$ 7 milhões
O deputado estadual Dilmar Dal Bosco, denunciado em ação proveniente da Operação Rota Final, se antecipou ao exame de liminar e ofereceu imóvel valorado em R$ 7,8 milhões como garantia ao processo. manifestação é desta quarta-feira (26).

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A estratégia de defesa foi estabelecida “visando demonstrar sua nítida intenção em esclarecer os fatos e provar sua inocência”. Conforme Dal Bosco, acusação feita pelo Ministério Público é prematura. Ação Civil Pública é fundamentada em processo criminal ainda em fase de inquérito perante o Tribunal de Justiça do Estado de Mato Grosso (TJMT).
 
Na ação, há pedido de bloqueio em face de Dilmar no montante de R$ 5,1 milhões. Referido imóvel oferecido como caução ao processo trata-se de uma propriedade rural denominada Fazenda Carlito, localizada no município de Campos de Júlio.
 
O imóvel foi valorado por perito, em avaliação no mês de novembro de 2019, em mais de R$ 7 milhões. O bem ofertado como garantia ao processo possui valor acima do valor pedido em sede de liminar (R$ 5,1 milhões).
 
“Havendo a aceitação do bem ora ofertado como garantia ao processo, Requer o requerido que eventual ordem de bloqueio de bens, não seja aplicado em face do Requerido Dilmar Dal Bosco em razão do oferecimento de bem como garantia ao processo com valor maior do que o pretendido pelo Requerente Ministério Público”, rogou a defesa do parlamentar.
 
Ação
 
O Ministério Público de Mato Grosso denunciou na sexta-feira (21) o deputado estadual Dilmar Dal Bosco e mais 12 pessoas em ação proveniente da Operação Rota Final, que apura  crimes de corrupção, lavagem de dinheiro e fraude a licitação do setor de Transporte Coletivo Rodoviário Intermunicipal de Passageiros de Mato Grosso (STCRIP-MT), promovida pela Secretaria de Infraestrutura do Estado de Mato Grosso e  Agência Estadual de Regulação dos Serviços Públicos Delegados (AGER-MT).
 
Conforme os autos, o MPE pede o bloqueio de R$ 32,4 milhões de todos os envolvidos. Cinco empresas do ramo de transporte também são alvo. Caso aguarda julgamento na Vara especializada em Ação Cível Pública de Cuiabá.
 
O ex-deputado Pedro Satélite e mais Andrigo Gaspar Wiegert, Raphael Vargas Licciardi, Eder Augusto Pinheiro, Júlio César Sales Lima, Max Willian de Barros Lima, José Eduardo Pena, Edson Angelo Gardenal Cabrera, Paulo Humberto Naves Gonçalves, Francisco Feitosa de Albuquerque Lima Filho, Luis Gustavo Lima Vasconcelos e Daniel Pereira Machado Júnior também foram denunciados.
 
Entre as empresas de transporte intermunicipal, foram denunciadas a Verde Transportes, Empresa de Transportes Andorinha, Viação Xavante e Viação Motta.
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