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Sexta-feira, 29 de março de 2024

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PF pede mais prazo para ouvir delatores da JBS em inquérito que investiga Wellington Fagundes

Foto: Rogério Florentino Pereira/Olhar Direto

PF pede mais prazo para ouvir delatores da JBS em inquérito que investiga Wellington Fagundes
A Polícia Federal (PF) solicitou mais prazo para concluir investigação em face do senador Wellington Fagundes (PL), alvo por suposto recebimento de R$ 300 mil nas eleições de 2014. Informação foi delatada pelo colaborador premiado Joesley Batista, sócia da empresa JBS.

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A Polícia Federal entende que ainda são necessárias as oitivas do deputado federal Neri Geller, do empresário Joesley Batista e de Ricardo Saud, ex-executivo da JBS. Oitivas são aguardadas para obter maiores elementos acerca dos fatos descritos.
 
Já consta no inquérito pesquisas nos bancos de dados de sistemas corporativos disponíveis na Polícia Federal, bem como em sistemas cartorários do Estado de Mato Grosso e em fontes abertas, reunindo os endereços dos futuros depoentes.
 
Segundo informações apresentadas pelo Ministério Público no inquérito, montante foi recebido em espécie e não foi declarado oficialmente na prestação de contas. Pagamento supostamente serviu em troca de "evitar retaliações ou dificuldades para as empresas" e "garantir a boa vontade e facilidade de contratos para futuros pleitos empresariais".
 
Fagundes chegou a requerer no fim de 2020 sigilo da investigação alegando tratar-se de "pessoa pública, com forte exposição na mídia", submetido a "riscos de constrangimentos desnecessários, que em nada contribuiriam para o deslinde do feito".

Decisão do juiz eleitora Jorge Alexandre Martins Ferreira negou o requerimento, mantendo o caso público. 
 
Outro lado

O senador Wellington Fagundes já se manifestou sobre o assunto e reafirma que todas as doações feitas à sua candidatura foram lícitas e constam da prestação de contas, aprovada pela Justiça Eleitoral, em julgamento por unanimidade.
 
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