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Quinta-feira, 28 de março de 2024

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Em audiência de custódia, juiz decreta prisão preventiva de envolvidos na morte de empresária

Foto: Rogério Florentino Pereira/ Olhar Direto

Em audiência de custódia, juiz decreta prisão preventiva de envolvidos na morte de empresária
Suspeitos de envolvimento no assassinato da empresária Rosimeire Soares Perin, 56, Jefferson Rodrigues da Silva, 33, e Pedro Paulo de Arruda, 29, tiveram as prisões temporárias convertidas em preventivas. A decisão é do juiz Abel Balbino Guimaraes, da Quarta Vara Criminal de Várzea Grande, proferida durante audiência de custódia, realizada na tarde deste sábado (20).

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A prisão temporária tem duração de apenas cinco dias, prorrogáveis por mais cinco e ocorre durante a fase de investigação do inquérito policial. Já a preventiva, normalmente, é decretada para proteger o inquérito policial.

Pedro foi preso na tarde de quinta-feira (18), ao ser flagrado dirigindo o carro de Rosimeire. Abordado por policiais, confessou participação no assassinato e apontou o local em que havia deixado o corpo da empresária, em matagal na Passagem da Conceição, em Várzea Grande.

Jefferson foi preso logo em seguida, apontado como autor do assassinato. Aos policiais, acabou confessando a autoria. Segundo ele, na terça, ele acabou se desentendo com Rosemeire por conta de uma dívida de R$ 1.250, referente a serviços de manutenção a máquina de sorvetes que ele havia comprado da empresária.

Rosemeire foi até a casa do então cliente, mas o criminoso não gostou do tom utilizado pela empresária e aplicou-lhe uma gravata. A mulher caiu ao chão, bateu a cabeça e ficou desacordada.

Desesperado, ele amarrou suas mãos e pés com fitas adesivas e amordaçou sua boca com uma meia. Após cinco minutos, a vítima acordou, ainda um pouco desorientada. Como utilizava tornozeleira eletrônica e já havia sido preso, Jefferson afirmou que ficou com medo de voltar para a cadeia, pegou uma faca caseira de aproximadamente 30 centímetros e desferiu três golpes no pescoço de Rosemeire, que não teve nenhuma chance de defesa.
 
Após não conseguir a ajuda de um familiar, ele entrou em contato com Pedro,  que era sócio de um lava-jato onde ele fazia trabalhos esporádicos. O rapaz topou ajudar o assassino a ocultar o corpo, foi até a quitinete, onde - por volta das 22 horas - os dois envolveram o corpo de Rosemeire em plásticos, lençol e um edredom e fizeram o transporte até a Passagem da Conceição, onde a vítima foi deixada.
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