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Quinta-feira, 28 de março de 2024

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​APÓS 2 ANOS

Homem que confessou ter estuprado sobrinha de 6 anos vai a júri este mês

Foto: Reprodução

Homem que confessou ter estuprado sobrinha de 6 anos vai a júri este mês
O julgamento de Gelson José Costa Marques, pelo Tribunal do Júri da Comarca de Várzea Grande, está marcado para o próximo dia 26 de outubro. O homem confessou ter estuprado sua sobrinha de 6 anos e declarou que estava sob efeito de álcool. Os julgamentos pelo Tribunal do Júri em Várzea Grande retornam no próximo dia 19 após a interrupção em decorrência da pandemia da Covid-19.
 
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O crime ocorreu no dia 5 de maio de 2018, mas Gelson só foi preso dois dias depois. À época, o delegado que presidiu as investigações, Cláudio Álvares Sant'Ana, disse que o suspeito confessou o crime e declarou que estava sob efeito de álcool.
 
“Ele relatou que chamou a menina para colher laranjas e que a estuprou em um terreno baldio - segundo ele, o ato teria durado apenas dois minutos - e que enforcou a garota para que não fugisse”.
 
Acreditando que ela estivesse morta, o homem a abandonou inconsciente. Logo depois, ela teria acordado e, com dificuldades, conseguiu chegar em casa, no bairro Jardim das Palmeiras, onde pediu ajuda dos pais.
 
De acordo com a mãe da vítima, a menina chegou em casa suja, sangrando e machucada, e dizendo que o tio era o responsável pelas lesões. A vítima teve rompimento de vários órgãos, incluindo os genitais.
 
Após mais de dois anos desde o crime Gelson será julgado. O julgamento está agendado para o próximo dia 26 de outubro.
 
Retorno
 
A Comarca de Várzea Grande anunciou a retomada das sessões de julgamento do Tribunal do Júri a partir de 19 de outubro. Foram incluídos na pauta todos os processos de réus presos aptos a julgamento, com isto, até o final de novembro estão previstos 23 julgamentos, cinco só no mês de outubro.
 
De acordo com o presidente do Júri, o juiz da 1ª Vara Criminal Murilo Moura Mesquita, por possuir um espaço amplo, com pé direito alto, será possível realizar as sessões de julgamento de forma presencial no Plenário 1 do Fórum, entretanto o acesso ao local será restrito aos réus, poucos familiares, defensores/advogados, servidores, jurados e magistrado, para evitar aglomeração de pessoas e todas as medidas sanitárias devem ser observada, como aferição de temperatura corporal, distanciamento social, uso de máscaras faciais e higienização constante das mãos.
 
“O júri nesse período será um desafio diante dos cuidados que deveremos tomar. Entretanto, espero que consigamos ter êxito em iniciar e finalizar os julgamentos, sem esquecer dos cuidados que deverão ser tomados em relação a todos que estarão presentes”, frisa o magistrado.
 
O júri popular foi interrompido em 20 de março, em obediência a Portaria-Conjunta nº 249 do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), que adotou o regime de teletrabalho obrigatório e suspendeu atividades presenciais como medida preventiva ao avanço do contagio pela Covid-19.
 
A retomada das atividades segue em concordância com Portaria-Conjunta N. 428, que dispõe sobre a reabertura dos prédios do Poder Judiciário e institui o Plano de Retorno Programado às Atividades Presenciais (PRPAP).
 
No Artigo 16 o documento estabelece “Observadas as normas sanitárias indicadas pelos órgãos competentes e demais disposições e protocolos da presente norma, as audiências, sessões do Tribunal do Júri, das Turmas Recursais e do Tribunal na modalidade presencial, poderão ocorrer com o início da quarta etapa, que deve se dar 30 (trinta) dias após o início da terceira etapa prevista no Capítulo IV da presente Portaria-Conjunta, nas comarcas que apresentarem classificação de risco ‘Baixo’”, situação que Várzea Grande se enquadra.
 
“A pauta é exclusivamente de réus presos, diante da demanda represada e incluiu todos os processos aptos para o julgamento, mas até o início da sessão pode ser que fiquem prontos outros processos, conforme a dinâmica e a rotina normal de escalonamento dos julgamentos”, cita o juiz.
 
 
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