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Quinta-feira, 28 de março de 2024

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Delator premiado

Nadaf começa a cumprir pena em casa com tornozeleira eletrônica para monitoramento

Foto: Rogério Florentino/ Olhar Direto

Nadaf começa a cumprir pena em casa com tornozeleira eletrônica para monitoramento
O juiz Leonardo Pitaluga, da Vara de Execução Penal de Cuiabá, determinou que o ex-secretário de Casa Civil e delator premiado, Pedro Nadaf, inicie cumprimento de pena no regime semiaberto. Decisão é do dia 26 de agosto.

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“É necessário inseri-lo no referido regime, que será cumprido em prisão domiciliar e cuja fiscalização será efetuada por meio de Monitoramento Eletrônico, mediante utilização de tornozeleira eletrônica”, afirmou o juiz.
 
Para o cumprimento da pena, é necessário o recolhimento residencial diário, no período compreendido entre 22h e 6h. Nadaf pode solicitar autorização para trabalhar, frequentar cursos e cultos religiosos.  O ex-secretário está proibido de se ausentar das comarcas de Cuiabá e Várzea Grande sem prévia autorização judicial.
 
Nadaf também está proibido de: frequentar lugares inapropriados, como casa de prostituição, casa de jogos, bocas de fumo e locais similares; portar armas; ingerir bebida alcoólica ou fazer uso de qualquer espécie de substância entorpecente; se envolver em qualquer tipo de infração penal. O ex-chefe da Casa Civil deve comparecer mensalmente à Fundação Nova Chance.
 
Em caso de descumprimento das condições, Nadaf poderá ser preso, regredindo ao regime fechado.
 
Condenação
 
Nadaf foi condenado em dezembro de 2017 em decorrência de ação penal oriunda da primeira fase da operação Sodoma. Pelos crimes de concussão, extorsão e lavagem de dinheiro, a pena foi estabelecida em 7 anos, 2 meses e 27 dias.
 
A primeira fase da Operação Sodoma tratou das investigações acerca de um esquema criminoso, liderado pelo ex-governador Silval Barbosa, montado para desviar recursos do erário público, com finalidade de pagar despesas de campanha política e angariar recursos decorrentes do pagamento de propina.

As investigações constataram que a antiga Secretaria de Estado da Indústria e Comércio, Minas e Energia (Sicme), atual Secretaria de Desenvolvimento Econômico de Mato Grosso (Sedec), concedeu incentivos fiscais, via Prodeic, de forma irregular para empresas
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