A juíza Ana Cristina Mendes, da Sétima Vara Criminal de Cuiabá, revogou a necessidade de tornozeleira eletrônica imposta a Welington Vicente da Silva, um dos réus em processo proveniente da Operação Red Money, que julga supostos membros do Comando Vermelho. Decisão é do dia 22 de julho.
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A tornozeleira eletrônica foi substituída por comparecimento periódico em juízo até o 5º dia útil de cada mês, comparecimento em juízo todas as vezes que for intimada, restrição para que não haja mudança de endereço sem prévia comunicação, proibição de manter contato com os demais denunciados e proibição de frequentar estabelecimento prisional.
A investigação da Operação Red Money supostamente desmontou um esquema de arrecadação de dinheiro desenvolvido pela facção Comando Vermelho, cujos capitais são oriundos de pagamento de mensalidade de faccionados e traficantes e taxas de falsa segurança em comércios.
Outra fonte de renda teria vindo de crimes articulados de dentro dos presídios como roubos e furtos de veículo e agências bancárias, tráfico de drogas e estelionato, entre outros. No período de um ano e meio da investigação, entre entradas e saídas de 44 contas, foram identificados movimentação de aproximadamente R$ 52 milhões.
A mesma decisão de Ana Cristina favoreceu ainda réu identificado como Armando César dos Santos Lemes. Ele ganhou autorização para viagem ao município de Campo Grande, Mato Grosso do Sul, local em que acompanhará procedimento cirúrgico e do tratamento hospitalar do seu genitor, pelo período de 20 dias.