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Sexta-feira, 29 de março de 2024

Notícias | Civil

ação de R$ 866 mil

Juiz marca audiência contra Pop, acusado de bancar programa de TV com dinheiro público

Foto: Reprodução

Juiz marca audiência contra Pop, acusado de bancar programa de TV com dinheiro público
O juiz Bruno D’Oliveira Marques, da Vara Especializada em Ação Cível Pública de Cuiabá, marcou para o dia oito de julho audiência para ouvir testemunhas em processo contra o ex-vereador Françoilson Everton de Almeida da Cunha, popularmente conhecido como Everton Pop, que atualmente desempenha a função de apresentador de TV. Varlor da causa foi estabelecido em R$ 866 mil.

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Conforme ação do Ministério Público (MPE), Pop nomeou pessoas para exercer a função de assessor parlamentar, entretanto, exigiu que a maioria prestasse serviços particulares em seu programa televisivo, então intitulado Cidade 40º, remunerando-os com recursos oriundos da Casa Legislativa de Cuiabá.
 
Alguns dos ex-funcionários nomeados pelo então vereador  ajuizaram ações trabalhistas para reconhecimento do vínculo funcional entre eles e a TV Cidade Verde, empresa onde era apresentado o programa Cidade 40.
 
Ainda segundo o Ministério Público, uma ex-assessora parlamentar prestou informações dizendo que os integrantes da equipe parlamentar de Pop que auferiam remuneração mais alta realizavam repasses de parte do salário para outros colaboradores do apresentador não nomeados pela Câmara.
 
Os depoentes deverão responder às seguintes questões: Houve efetiva prestação de serviço pelos assessores do requerido à Câmara Municipal durante o mandato de vereador, período de 2009 a 2012? Havia assessores que apesar de lotados no gabinete do vereador, estavam assessorando o vereador enquanto apresentador de televisão?
 
"Fixo o prazo de 15 (quinze) dias úteis para apresentação ou ratificação dos rol de testemunhas, o qual deverá conter, sempre que possível: nome, profissão, estado civil, idade, número de CPF, número de identidade e endereço completo da residência e do local de trabalho, sob a pena de preclusão", decidiu o magistrado ao designar a audiência para o mês de julho.
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