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Sexta-feira, 29 de março de 2024

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Homem que matou porteira de condomínio de luxo a tiros tem distúrbios psiquiátricos, afirma defesa

Foto: Reprodução

Homem que matou porteira de condomínio de luxo a tiros tem distúrbios psiquiátricos, afirma defesa
A defesa de Bruno de Lima Pereira, preso na madrugada do dia 26 de setembro de 2019 pela morte de Renecléia Aparecida Bispo, em Rondonópolis (a 216 km de Cuiabá), afirmou que o suspeito teria distúrbios psiquiátricos e por isso cometeu o crime. Uma audiência foi realizada no último dia 14, mas Bruno não chegou a ser ouvido.
 
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Renecléia era funcionária de um condomínio de luxo em Rondonópolis e foi assassinada no dia 24 de setembro de 2019. O suspeito se escondeu em uma região de mata por dois dias e depois, ao ser preso, disse que matou a vítima pois ela lhe faltou com respeito.
 
Uma audiência de instrução foi realizada na última terça-feira (14) pela 1ª Vara Criminal de Rondonópolis. O réu não chegou a ser ouvido, mas a defesa dele argumentou que Bruno sofre de problemas psiquiátricos desde 2013, após ter sofrido um acidente de moto.
 
Bruno ainda está preso na Penitenciária Major Eldo Sá, mais conhecida como Mata Grande, desde que sua prisão foi convertida em preventiva no dia 26 de setembro. O suspeito deve ser julgado pelo Tribunal do Júri de Rondonópolis.
 
O caso
 
O segurança Bruno executou a funcionária do Condomínio Village do Cerrado, um dos mais luxuosos de Rondonópolis. A vítima, Renecléia Aparecida Bispo, 41 anos, foi atingida por pelo menos seis disparos de arma de fogo e morreu a caminho do hospital.
 
Segundo as informações da Polícia Militar, Bruno era segurança de uma empresa que presta serviços para o condomínio de luxo. Em dado momento, o acusado teria chegado à portaria, onde a vítima trabalhava, e efetuado os mais de seis disparos de arma de fogo.
 
Segundo relato de uma conhecida, Renecléia era uma mulher educada, esforçada, que sempre trabalhou para sustentar o filho. O marido teria cometido suicídio há pouco tempo.
 
O desentendimento com Bruno teria ocorrido após ela relatar ao chefe que ele estaria permitindo a entrada de pessoas de ‘atitude suspeita’ no condomínio, um dos mais luxuosos de Rondonópolis. Isso estaria atrapalhando o trabalho da vítima, que ainda chegou a discutir com o suspeito antes de ser morta. A versão é investigada pela Polícia Civil.
 
 
Com informações do G1.
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