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Sexta-feira, 19 de abril de 2024

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Lúcio Funaro

Delator da Lava Jato pede que jornalista da Época explique à Justiça "parceria" com Riva em pedras preciosas

Foto: Assessoria/AL

Delator da Lava Jato pede que jornalista da Época explique à Justiça
Acusado pela Revista Época, do Grupo Globo, de estar ‘trabalhando’ em parceria com o ex-deputado estadual José Riva no ramo de pedras preciosas, o doleiro Lúcio Funaro, um dos investigados e principais delatores da Operação Lava Jato, protocolizou no Juizado Especial Criminal do Rio de Janeiro (RJ) uma interpelação criminal com pedido de explicações ao colunista Guilherme Amado.

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O requerimento feito pelo advogado João Francisco Neto solicita que o jornalista explique sobre o que escreveu em sua coluna e também diz que a nota publicada pelo no início do mês de novembro configura a prática de injúria e difamação.

No último dia 3 de novembro, o colunista da revista publicou que Funaro voltou a ‘trabalhar’, em companhia do ex-presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso, José Riva, quem ele classificou como ‘o maior ficha suja do país’.

Pra Funaro, que atualmente cumpre o regime semiaberto, após longo período de cárcere, a publicação induz ao leitor que ele teria voltado a cometer crimes, o que pode trazer a ele novos problemas com a justiça.

O doleiro ainda deixa claro que nunca foi parceiro do ex-deputado estadual José Riva e que jamais investiu em pedras preciosas, como foi abordado na publicação.

“Fica o jornalista Guilherme Amado ciente que suas adjetivações impróprias e escorregadias ofenderam a honorabilidade alheia, devendo explicar-se em Juízo, alvitrando-se, por oportuno, a devida retratação em seu respectivo blog, sob pena de responder criminalmente pelas ofensas, na forma da Lei Penal pátria, que pune comportamento insultuoso, tal como o ora identificado”, diz o trecho da representação.

No mês de setembro, Funaro esteve em Mato Grosso para depor à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que apura irregularidades em incentivos fiscais no Estado, além de sonegação.

Na ocasião, os parlamentares proibiram a imprensa de acompanhar o depoimento, que foi realizado, por algum motivo, de portas fechadas.
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