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Secretário de Segurança

Bustamante reafirma que não encontrou recibo de supostas placas usadas em grampos

31 Ago 2019 - 08:33

Da Redação - Arthur Santos da Silva/ Da Reportagem Local - Erika Oliveira

Foto: Rogério Florentino Pereira/Olhar Direto

Bustamante reafirma que não encontrou recibo de supostas placas usadas em grampos
Secretário de Segurança Pública, Alexandre Bustamante reafirmou nesta sexta-feira (30) que ainda não conseguiu localizar quem recebeu as placas Witron cedidas pelo Ministério Público (MPE). O mesmo posicionamento foi exposta no dia 15 de agosto. Investigações continuam. A informação foi divulgada durante entrevista coletiva para tratar sobre queimadas e desmatamento ilegal em Mato Grosso.
 
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A suspeita é que o equipamento tenha sido utilizado em interceptações telefônicas ilegais, caso conhecido como Grampolândia Pantaneira. Até esta quinta, apenas o termo firmado em 2010 entre Ministério Público (MPE) e governo de Mato Grosso foi encontrado.

Procurador-geral de Justiça, José Antônio Borges Pereira revelou no dia seis de agosto detalhes sobre o termo. Documento foi localizado em diligência no Arquivo Central da Procuradoria-geral.
 
O Termo de Cessão de Uso dos equipamentos, conforme apurado até o momento pelo MPE, foi assinado em 20 de abril de 2010, pelo então procurador-geral de Justiça Marcelo Ferra de Carvalho e pelo secretário-adjunto de Assuntos Estratégicos da Sejusp à época, justamente Alexandre Bustamante. 

O documento estabeleceu que o bem deveria ser restituído ao Ministério Público no prazo de seis meses. Além disso, a sua destinação deveria ser exclusivamente ao uso nas atividades afetas às atribuições legais da Cessionária, no caso a Sejusp, sendo vedada a sua utilização em outras operações estranhas à que se propunha o Termo de Cessão.

Os fatos sobre as placas Witron surgiram na investigação instaurada pelo Núcleo de Ações de Competência Originária (Naco) Criminal, por determinação da Procuradoria-Geral de Justiça, após militares envolvidos no caso Grampolândia afirmarem em juízo que as placas utilizadas para o cometimento de escutas ilegais pertenciam ao Ministério Público.
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